Inbound marketing e RD Station: a combinação que pode aumentar seus resultados

Você se acostumou com anúncios interrompendo um programa que você gosta ou até mesmo sua leitura? Esqueça isso e venha aprender o que é inbound marketing para atrair potenciais clientes na web sem interromper a experiência deles.

Sei que não tem necessidade de perguntar se isso já aconteceu com você, mas vou questionar mesmo assim. Você está na sua casa, assistindo aquela partida de futebol tão esperada, quando seu time vai para o ataque e o narrador, em vez de narrar o jogo, ainda está falando de tal empresa. É um pouco irritante, não acha?

Não vou dizer que a chegada da internet fez isso acabar, seria mentira. Hoje, a interrupção ainda é utilizada em outros canais de divulgação, mas o ideal é usá-la de maneira segmentada, de acordo com o público-alvo.

Com inbound marketing você não irá desagradar mais os potenciais consumidores dessa forma. Pelo contrário, eles irão até você.
Não, você não leu errado. Os clientes irão atrás do seu produto!

E o melhor de tudo: o investimento financeiro está muito longe de ser comparado às mídias mais tradicionais, como televisão e veículos impressos, por exemplo. E no final de tudo você ainda consegue metrificar todas suas estratégia e ver o que deu mais certo.

Essa estratégia já não é mais tão nova assim. Conheça mais sobre ela, não deixe para depois e atraia mais potenciais consumidores para seu negócio.

Mas já aviso: se bem feito, o boom pode ser tão grande que você sentirá a necessidade de ter alguma ferramenta para automatizar alguns processos e otimizar seu tempo o máximo possível.

Adivinha só… já existe! E vamos falar um pouco disso também.

Mas afinal, o que é inbound marketing?

De novo aquele assunto de que o mundo se transformou com a chegada de novas tecnologias e temos que nos adaptar às novidades do mercado para conseguir resultados mais expressivos.

O inbound chegou para fazer sua empresa se adaptar aos novos hábitos dos consumidores e assim, atraí-los por meio de canais de divulgação como blogs, mecanismos de busca, redes sociais, etc.

Inbound marketing é um conjunto de estratégias utilizadas para atrair potenciais clientes através de conteúdos únicos e relevantes para o público de interesse do seu empreendimento com o apoio dos canais de divulgação que citamos acima.

Trata-se de uma forma de pedir licença para o cliente e perguntar se você pode bater um papo com ele, diferente de comerciais televisivos ou até mesmo anúncios no YouTube, que simplesmente são inseridos no meio da programação sem saber se o telespectador tem algum tipo de interesse no que está sendo divulgado.

Só de saber que para concluir uma venda é preciso ter uma “conversa” com o prospect, você já deve imaginar que o inbound é indicado para produtos e serviços mais complexos, em casos que o cliente precisa ser nutrido com informações para tomar a decisão que desejada, certo?

É isso mesmo. Já quando não se sabe o quão interessado o público está na aquisição do seu produto, fica mais difícil de avaliar se aquele investimento deu certo ou não. Anúncios exibidos nos intervalos das novelas, por exemplo, como o anunciante vai saber se foi aquela ação que lhe rendeu um aumento nas vendas?

É muito difícil, mesmo que a evolução nas vendas tenha sido notória, você nunca conseguirá saber o valor exato que conquistou com o investimento em anúncio na televisão.

Já com ações de inbound marketing você consegue mensurar todos os passos de sua estratégia. A partir dessas métricas, você definirá qual caminho é o mais adequado para gerar mais resultados para o empreendimento.

Sabe as pessoas que veem os anúncios nos intervalos comerciais, mas não tem interesse no produto? Então, no caso no inbound você conseguirá segmentar suas ações e atingir apenas usuários que tenham o mínimo de interesse no produto oferecido por sua empresa.

Assim ninguém perde tempo e esforço falando com quem não está disposto a ouvir e/ou adquirir um produto da sua empresa.

Conheça mais alguns benefícios do inbound marketing:

Metodologia inbound marketing

O relacionamento com os usuários passa por algumas fases que envolve desde o primeiro contato até o fechamento da compra. Vamos revelar cada uma delas agora:

Atração

Como você pode ver na ilustração, a primeira fase é a hora de atrair visitantes para dentro do seu material.
E como você faz isso?

Por meio de conteúdo relevantes para o seu público-alvo, é claro. Eles podem ser divulgados de diversas formas aliadas com um bom trabalho de SEO, como em um blog da empresa, redes sociais, e-mail, vídeos, etc. Tudo depende de onde está o seu público.

Mas para ser ainda mais assertivo, é preciso que você já tenha desde o início das estratégias a persona da sua empresa definida, ou seja, o cliente ideal do seu negócio.

Aqui na Layer Up trabalhamos com a persona que tem entre 30 e 50 anos, homens e mulheres que são diretores ou gestores de marketing, entre outras informações relevantes para as estratégias. Veja o conteúdo de buyer persona que temos nosso blog

Voltando a etapa de atração do público-alvo da empresa, aqui na agência nós trabalhamos com o The Beer Planet, um clube de cervejas especiais, nacionais e importadas.

Iniciamos o trabalho com blog posts para atrair um público específico, uma forma de segmentar os conteúdos à persona da marca. Conteúdos como “Seja um mestre cervejeiro com 10 dicas” era uma forma de atrair as pessoas que tem potencial de virar um cliente da empresa.

Esta foi uma estratégia para definir qual público a empresa gostaria de trabalhar no início da parceria com o time Layer Up.

Conversão

Depois de chamar atenção de visitantes para o seu conteúdo, chegou a hora de convertê-los em leads. Isto é, transformá-los em reais oportunidade de vendas.

Quando o assunto é conversão dos usuários em leads, nos referimos ao momento em que ele lhe passa informações como e-mail e nome, por exemplo, em troca de um conteúdo, que pode ser um material rico ou um período grátis de teste seu produto.
Com o clube de cervejas especiais, o time Layer Up apostou em várias formatos de conteúdos para converter esses usuários em leads. Impulsionamos materiais nas redes sociais, também fizemos conteúdos interativos. Tudo para conseguir uma conversão.

Primeiro nós despertamos a curiosidade usuário para convertê-lo, depois de conseguir o contato do cliente, enviamos conteúdos por e-mail. Sempre abusando das imagens com informações do mundo cervejeiro.

Produzir muitos conteúdos e não ter quase nada de conversão não é muito vantajoso quando falamos de inbound marketing. Para não se deparar com esse probleminha, você deve investir na criação de ofertas para sanar alguma dor do lead; landing pages com call to actions para estimular a ação do usuário é uma boa aposta.

Uma boa landing page deve entregar o que prometeu e despertar o interesse do usuário em até 3 segundos. Para isso ela deve informar sobre a oferta e apresentar indicadores que passem confiança ao lead.

Além disso, deve solicitar apenas as informações necessárias. Com o clube de cervejas especiais, por exemplo, pedimos apenas o nome e e-mail do lead. Assim conseguimos indicar uma interação personalizada com o potencial cliente.

Nutrição

Por mais que você tenha atraído vários e vários visitantes e convertido parte considerável deles, nem sempre eles estarão prontos para comprar seu produto.

Conteúdos de cervejas podem trazer muitos leads, contatos para você nutrir. Aqui usamos um conteúdo que falava sobre “cervejas para surpreender seus amigos” para nutrir esse potencial consumidor.

Muito interessante para a pessoas que organiza festas e churrascos aos finais de semana, não acha?
Depois de nutrir bem todo esses contatos capturados, apresentamos a eles as opções de cervejas diferentes e claro, o site do Clube de Cervejas tinha todas elas.

Ao nutri-lo, ele ficará cada vez mais próximo da etapa de decisão de compra do funil de vendas. Lembra que falamos sobre vendas mais complexas? É a hora de colocar em prática.

 

Aqui funcionou assim com a The Beer Planet:

Após converter os visitantes em leads nos materiais ricos, todos eles entravam em fluxo de nutrição automaticamente. Esses fluxos indicavam blog posts relacionados ao último material consumido.

Por exemplo, se o lead baixou um material sobre como se tornar um mestre cervejeiro, talvez ele queira saber quais são as bebidas que ele não pode deixar de conhecer para ser um mestre mais completo.

Na sequência continuamos mandando e-mail para esse contato, mas agora com dicas mais diretas, ensinando a fazer uma harmonização perfeita e como encontrar todas as cervejas que ele deveria conhecer, por exemplo.
Depois disso o trabalho ficava um pouquinho mais fácil, pois já despertamos a curiosidade do lead, agora basta apresentar o Clube de Cervejas como solução para o desejo de ter as cervejas mais diferentes.
Se o lead, mesmo tendo o perfil de consumidor ideal para The Beer Planet, não assinasse o clube, eram enviados mais cupons de desconto para estimular ainda a assinatura.

Se mesmo assim não houvesse uma conversão, o lead não era descartado. Ele ainda poderia receber as newsletter com a divulgação das novas cervejas ou até mesmo a sugestão do e-commerce que vendia as cervejas unitárias.
Era uma forma de gerar oportunidades de vendas para leads que teoricamente estavam perdidos.

Fidelização

Depois de nutrir este contato e torná-lo um lead qualificado para compra, ele passará a ser seu cliente. Mas o trabalho ainda não acabou, afinal, não queremos vender apenas uma vez para cada cliente, não é?

Agora é a hora de fidelizar ou encantar, termo que alguns também usam para se referir à esta etapa da metodologia inbound.
Esse encantamento deve ser trabalhado desde o primeiro contato com o cliente, com um atendimento atencioso e muito prestativo a fim de proporcionar uma boa experiência para ele.

Pedir feedback aos consumidores também é uma estratégia para conseguir sua fidelização, pois ele verá que sua empresa não quer somente vender o produto, mas também satisfazê-lo.

Um cliente fidelizado passa a ser um promotor do seu negócio. Isto é, um consumidor que indicará seus serviços para outros leads em potencial. E com isso seu trabalho de atração será muito menor. Então vale a pena investir pesado na fidelização, não acha?

Ainda nessa raciocínio de cliente promotor, podemos falar um pouquinho sobre um tipo de lead que deve ser bem trabalhado em suas estratégias.

Lead Seeds

Seeds, ou sementes em português, faz alusão aquele ditado que todo mundo conhece bem: você colhe o que planta.
Ou seja, se os serviços prestados por sua empresa são tão bons que fazem os clientes indicá-lo, então esse novo consumidor, mesmo que seja um suspect, é considerado um lead seeds do seu empreendimento.

Esses leads seeds são gerados a partir do famoso marketing de boca a boca.
E qual a vantagem de ficar atento a eles?

Esses leads são considerados mais fáceis para fechar um negócio. E o melhor: mais rápido, sem necessariamente passar por uma equipe de vendas ou serem nutridos com um fluxo de inbound, por exemplo. Ele confia na palavra do amigo e acredita que sua experiência também será positiva.

Mesmo que a geração desses leads seeds seja pequena, trata-se de um grupo mais qualificado, ou seja, com mais probabilidade de também comprar do seu empreendimento. Portanto, se você realizar ações a fim de estimular a indicação, mais resultados você terá com suas campanhas.

Análise

Vamos destacar essa fase como a última, mas saiba de uma coisa: ela deve estar presente durante todo o andamento do projeto, não apenas no final dele.

Como afirmamos algumas vezes, uma das diferenças mais importantes do marketing digital para o tradicional é que podemos analisar todas as métricas e identificar quais foram as ações que tiveram melhor desempenho.

Por esse motivo você deve analisar desde o momento da atração de visitantes para o seu site. Google Analytics é uma das ferramentas que pode te ajudar bastante nessa tarefa.

Essas análises servem para você não investir em estratégias que já apontam métricas desanimadoras ou o contrário, quando nota-se que é preciso fazer investimentos ainda maiores para gerar cada vez mais resultados.

Agora, um pouquinho antes de falar da ferramenta da RD Station, vamos conversar sobre o funil de vendas e a jornada que o lead enfrenta até virar um cliente do seu negócio.

Funil de vendas aliado com a jornada de compra dos consumidores no inbound marketing

A jornada de compra de um cliente representa todo o caminho que ele percorre até decidir que comprará determinado produto ou serviço.

Vale destacar que esse trajeto se inicia desde quando o consumidor pesquisa sobre suas dores ou até mesmo sobre produtos específicos.

Antes de comprar uma cerveja diferente, por exemplo, você pode pesquisar “ as melhores cervejas importadas” e a partir disso definir qual é a melhor para você. Nesse momento você entrou em um funil de vendas e poderá encontrar a The Beer Planet.

Não ficou muito claro? Então vamos falar quais são as etapas que todo potencial consumidor deve passar para virar um cliente do seu empreendimento.

Topo: Conhecimento

Nessa etapa do funil entram muitos leads. Muitos deles talvez ainda nem saibam que precisam comprar alguma coisa para solucionar o problema que enfrentam.

Você, por exemplo, pode muito bem se encaixar nessa etapa do funil. Talvez esteja em busca de informações sobre marketing digital e soluções para conseguir gerar mais oportunidade de negócios para sua empresa. Por esse motivo essa fase é chamada de conhecimento.

Quando entra nessa fase do funil de vendas a persona quer tirar dúvidas e aprender um pouco sobre o assunto. Por isso, desenvolver materiais educativos é o ideal.

Seja bem didático, dê bons exemplos e use a linguagem mais adequada para conversar com ele. Isso, como você já sabe, deve estar nos detalhes da sua persona.

E lembre-se: aqui não é a hora de falar sobre o produto ou serviço que sua empresa fornece.

Meio do funil: Consideração

Aqui, como você já pode imaginar, passa apenas uma parte de todos que entram no primeiro estágio do funil. É um processo como qualquer outro funil. Entra um grande volume e aos poucos diminui até sobrar apenas os que têm real possibilidade de compra.

Nessa etapa a persona já se informou melhor sobre o tema e agora busca a melhor solução. Mas vale ressaltar que o lead ainda não está pronto para uma compra. Então tenha cuidado com a abordagem para não jogar todo o trabalho anterior por água abaixo.

Agora, como seu público já está mais engajado com os conteúdos que você disponibiliza nos canais de divulgação e possui um certo conhecimento do tema, é possível se aprofundar mais nesse relacionamento com os leads.

Como fazer isso? Mais uma vez por meio de conteúdos relevantes para o público-alvo. E-mails segmentados com estudos de caso e diagnósticos gratuitos são boas alternativas.

Fundo do funil: Decisão

Depois de passar pela segunda etapa do funil de vendas, os leads estão muito mais nutridos e com informações precisas sobre o problema que procuram, aliados à solução perfeita. Mas não pense que o trabalho acabou, depois de saber quais são as soluções ideais para sua dor, ele terá que saber qual empresa tem a melhor oferta.

E não é porque você educou e ofereceu alguns materiais para esse lead, que ele irá fechar com sua empresa. Nada disso. Um concorrente pode muito bem tirar proveito de todo esse processo e fechar com o lead antes de você.

Para que isso não aconteça você deve construir conteúdos aliados com a equipe de vendas. Inclua pesquisas de mercado, páginas do seu site dedicadas apenas ao seu produto com explicações detalhadas. E claro, não esqueça de usar gatilhos mentais.

Essa é a hora de mostrar aos leads que sua empresa é a melhor alternativa. Para isso, não há nada melhor do que reforçar seu argumento com cases de sucesso da sua empresa e números do mercado.

Tudo fica mais fácil com a ferramenta da RD Station

Depois que sua estratégia de inbound marketing passar a ficar bem alinhada e com muitas gerações de leads, talvez você não consiga administrar tantos números ao mesmo tempo.

Isso pode ser um problema se você não tiver uma ferramenta de automação para auxiliar todo o processo de gestão e automação de marketing digital.

E os benefícios de usar essa ferramenta não param por aí. Com o RD Station Marketing você consegue otimizar seu site para ferramentas de busca, gerenciar publicações em redes sociais e criar anúncios no Facebook.

Que tal conhecer algumas outras funcionalidades que essa ferramenta trará para o seu empreendimento?

Lead Scoring

Sim, é isso mesmo. Uma pontuação para cada um dos leads que entrarem no funil das suas estratégias. É uma forma de identificar possíveis oportunidades de negócio.

Lead scoring é uma técnica que prioriza potenciais clientes com maior probabilidade de compra. Trata-se de uma alternativa praticamente indispensável para quem trabalha com estratégias de inbound marketing, pois com ele você torna todo o processo mais eficiente.

Com o lead scoring você pode trabalhar com dois eixos: um de perfil e outro de interesse.
O perfil tem como objetivo apontar as informações coletadas para deixar o lead com maior potencial de compra em evidência.

Já o eixo de interesse foca em interpretar todo o comportamento do lead dentro dos canais de divulgação da sua empresa.
Essas informações são essenciais para identificar em qual etapa da jornada de compra o lead se encontra e, se ele estiver preparado, enviá-lo para equipe de vendas.

Outra estratégia que pode ser bem útil para você é o funil de vendas em Y, uma estratégia que cruza leads conquistados via inbound e outbound. Dê uma lida nesse material quando tiver um tempinho.

Lead Tracking

Quer saber tudo que os visitantes e leads fazem dentro dos canais da sua empresa? Então você deve usar o lead tracking na ferramenta da RD Station.

Trata-se de uma estratégia de acompanhar todo o caminho que o lead faz. É mais indicada para compras mais complexas.
Qual o motivo?

As pessoas não compram por impulso quando o produto ou serviço é mais complexo ou tem um valor mais elevado. Nestes casos os leads interagem por muito mais tempo com seu site para se informar mais e mais sobre o produto.

De acordo com o material que este lead estiver consumindo, você consegue identificar a etapa do funil e acelerar o processo.
Sabe quando nós incluímos produtos no carrinhos de compra e depois fechamos o navegador e desistimos da compra? O lead tracking nesse ponto é extremamente positivo.

Imagina receber conteúdos que falam sobre o produto que você desistiu recentemente de comprar?
Se você quer resultados cada vez melhores, não deixe o lead tracking de lado.

Integração de CRM

CRM (Customer Relationship Management) ou Gestão de Relacionamento com o Cliente em português, é um software para gerenciar a relação entre cliente e empresa com o objetivo de satisfazer e fidelizá-lo com o auxílio da automação e organização de processos.

O CRM de vendas tem um papel muito importante para personalizar sua relação com o cliente. Se você tem uma loja de materiais esportivos, por exemplo, e viu que um usuário entrou nos últimos 15 dias em pelo menos 4 conteúdos do seu blog. Já imaginou entrar em contato com ele e falar que viu os materiais que ele consumiu? Seria bem impactante.

Mas claro, esse contato deve ser feito se o cliente estiver pronto para uma venda. Se ele não estiver, o resultado pode ser negativo.
Imagina só unir a ferramenta de automação de marketing com seu CRM? Traria muito mais agilidade em todo o processo, além de uma inteligência maior para abordar os usuário mais qualificados para um venda.

E aí, gostou de saber o que é inbound marketing e como a RD Station Marketing pode te ajudar nessa tarefa?

Aqui na Layer nós gostamos muito do apoio que essa ferramenta traz. E o melhor de tudo: ela também pode dar um up incrível no seu negócio.


Mulheres programadoras: por que o mercado ainda é tão fechado para elas?

A história da tecnologia é marcada por mulheres muito importantes. Os primeiros algoritmos de computador, a conexão wireless e o primeiro compilador para linguagens de programação, por exemplo, foram algumas invenções femininas que revolucionaram e deram espaço para outras inovações. Mas o curioso é que o cenário atual é completamente oposto: as mulheres programadoras são minoria e, embora o mercado se diga receptivo, ainda há uma participação tímida delas em salas de aula e empresas.

Enquanto o empreendedorismo feminino cresce, assim como a participação de mulheres em diversos segmentos, a tecnologia é uma área que ainda apresenta grande disparidade, quando comparamos a participação feminina e masculina. Na área de programação, a presença deles se destaca em maior número nos cursos superiores e nas empresas. Essa ideia não é coisa que notamos no dia a dia, mas sim algo confirmado por diversas pesquisas.

O último Censo do IBGE, divulgado em 2010, mostrou que apenas 22% dos alunos eram mulheres nas turmas de ciência da computação.

No mercado, elas são minoria também e representam apenas 17% do total de programadores, de acordo com dados apresentados no evento “Por um Planeta 50-50: Mulheres e meninas na ciência e tecnologia”, realizado pela Serasa Experian em parceria com a ONU Mulheres.

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Mas o curioso é que as mulheres programadoras foram a maioria nesse mercado um dia. Assim como falamos acima, elas criaram linguagens inovadoras e tecnologias de destaque. No Brasil, nos anos 1970, a primeira turma de Ciências da

Computação do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP era formada por 70% de mulheres. Em um cenário mais recente, a universidade apontou que em 2016 apenas 15% dos alunos eram do gênero.

A tendência se repetiu no mercado. Em 1984, as mulheres ocupavam cerca de 37% dos cargos em ciências da computação. Já em 2011, os dígitos não passavam de 12%. A consequência é agravante pois mostra que elas ficam de fora de uma das carreiras mais valorizadas do momento, que se desenvolve a cada dia, oferece melhores salários e maior perspectiva de ascensão de cargo.

Só que o problema não é apenas a baixa participação. Alguns estudos chegaram a mostrar que também existe pouca valorização. Uma pesquisa feita pelo GitHub, uma plataforma de hospedagem de código-fonte, apontou que os códigos escritos por mulheres só são melhor aceitos quando a autora não é divulgada. Os números ficam assim: 78,6% de aceitação para elas e 74,6% para eles.

Já a Women In Tech mostrou que as mulheres ficam mais estagnadas no nível básico da profissão que os homens. 46,1% das mulheres da indústria estão no nível iniciante, enquanto apenas 25,9% dos homens sofrem com esse problema. Quando os profissionais são mais jovens, a desigualdade ainda existe, mas é menor. 84,5% das mulheres entre 18 e 24 anos ocupam cargos iniciais, enquanto que para os homens a porcentagem é de 77,3%, o que mostra uma tendência de que as mulheres continuem a ocupar cargos júnior.

Por que o mercado para mulheres programadoras é pouco inclusivo?

Depois dessa enxurrada de dados, deu para perceber que a situação está longe de ser ideal, não é? Mas ela é reflexo de um problema que é bem mais complexo. Listamos alguns motivos abaixo:

Cultura de que mulheres não se dão bem com exatas

Aquela ideia de que as mulheres não se dão bem com exatas criou um efeito dominó gigantesco. Desde a infância, os meninos são mais estimulados a desenvolver o raciocínio lógico. Na escola, também é comum ouvir que eles se dão melhor em matérias como matemática e física. Tudo isso gera uma percepção de que os homens devem seguir nas carreiras que envolvem números e códigos, enquanto as meninas devem seguir em profissões de humanas.

Um exemplo clássico que só vem mudando nos tempos de hoje é a engenharia civil, área que sempre foi masculinizada e que apenas agora tem visto a participação feminina crescer. Uma pesquisa encomendada pelo portal G1 indicou um crescimento ininterrupto da presença de mulheres na profissão de 2008 até 2015, e que a tendência é permanecer neste ritmo.

Agora, o desafio é a tecnologia. Mas o efeito dominó tem levado a um outro problema que é a falta de referências femininas no mercado.

Poucos modelos de inspiração

Como falamos, as mulheres programadoras existem, mas estão em baixo número e, muitas vezes, não são valorizadas. Por isso, durante muito tempo faltaram modelos femininos de destaque que inspirassem muitas mulheres a seguir na área. Alguns profissionais da tecnologia falam que existem poucas iniciativas que levem conhecimento às mulheres de que a área é receptiva e que esse tipo de trabalho não é masculino. Mas aos poucos, felizmente, essa questão tem mudado, como você verá mais abaixo no post.

Os modelos masculinos foram positivos?

Aqui fica uma reflexão: a inversão de gêneros na tecnologia aconteceu aproximadamente nos anos 1980, na época em que os computadores pessoais se popularizaram e grandes líderes como Steve Jobs e Bill Gates despontaram. A partir de então, o nome de mulheres programadoras começou a ficar cada vez mais raro no hall da fama do mundo da tecnologia.

Essa coincidência nos leva a um questionamento. Será que essa inversão de papéis tem alguma ligação com o fato de que nessa época as principais inovações eram atribuídas aos homens? Se for, quais são os modelos delas?

A história da tecnologia foi escrita por mulheres programadoras e notáveis

Inicialmente, muitas meninas que entram na área costumam achar que a linha do tempo da tecnologia é contada do ponto de vista dos homens que contribuíram. Apesar de a história recente da tecnologia envolver mais líderes masculinos, a trajetória da computação tem diversos pontos marcantes em que as mulheres foram protagonistas.

Recentemente, entrou na lista de indicados ao Óscar o filme “Estrelas Além do Tempo”, que coloca em primeiro plano três mulheres negras que trabalharam como “computadores humanos” na NASA. A tarefa delas era resolver equações complexas, necessárias para o sucesso de projetos astronômicos. A história revelou engenheiras e matemáticas brilhantes, que foram peça-chave para a ida do primeiro americano ao espaço.

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Além disso, vale lembrar que os primeiros programadores da história, na verdade, eram figuras femininas. Reunimos aqui algumas mulheres notáveis que abriram espaço para inovações importantíssimas:

 

Ada Byron (Lady Lovelace)

Ada Byron foi a programadora pioneira da história. Foi responsável por ter escrito o primeiro algoritmo a ser processado por uma máquina no século XIX.

O aparelho computava valores de funções matemáticas. Naquela época, ela também já era capaz de enxergar que a capacidade dos computadores poderia ir além dos cálculos matemáticos e processamento de números.

Hedy Lamarr

Hedy Lamarr era uma atriz com grande aptidão para a tecnologia. Além de ficar conhecida por participar de filmes americanos, ela foi conceituada por ter sido uma brilhante inventora. É atribuída a ela a criação de um sofisticado aparelho de interferência em rádio para despistar radares nazistas, que foi patenteado em seu nome.

49% da patente da tecnologia foi adquirida, mais tarde, pela Ottawa Wireless Technology, empresa que criou conexões como o Wi-Fi e CDMA.

Grace Murray Hopper

Grace Murray Hopper foi uma importante figura na programação. Ela era analista de dados da marinha americana e criou a linguagem de programação Flow-Matic, que serviu de base para a criação do COBOL (Linguagem Comum Orientada para os Negócios).

E tem uma curiosidade também. É de autoria dela o termo “bug”, popular até hoje quando as pessoas se referem a falhas no código-fonte. Grace Murray Hopper teria tido um problema em seu computador que tentou resolver sozinha. Ela percebeu que havia um inseto morto no computador.

Edith Ranzini

No Brasil, Edith Ranzini foi uma das quatro mulheres que contribuíram com o projeto “Patinho Feio”, o primeiro computador desenvolvido no Brasil. O trabalho nasceu na Escola Politécnica da USP nos anos 1970. A professora também foi importante mais tarde na implantação do curso de engenharia elétrica com ênfase em computação na instituição.

 

O que pode ser feito para atingir a igualdade?

Se um dia as mulheres já tiveram maior protagonismo na tecnologia e na programação, é porque esse mundinho também pertence a elas e essa realidade pode ser modificada. Mas para atingir o status ideal de igualdade, é preciso que as empresas, os próprios funcionários e até a sociedade como um todo tomem algumas iniciativas. Listamos em tópicos algumas delas:

Iniciativas

Se por um lado parece que ainda existe pouca procura pela área na época escolar e universitária, as poucas mulheres depois de formadas mostram bastante engajamento. Hoje, não é raro encontrar projetos que estimulem a presença feminina na tecnologia.

São iniciativas que envolvem grupos de debate, workshops, cursos e competições de programação que somam bastante à experiência das novas mulheres programadoras. Eles são inspiradores, veja só:

Se você é mulher e programadora, saiba que as portas da Layer Up estarão sempre abertas para você. Principalmente para as girls powers que carregam a inovação em seu DNA!

Women’s and Business Intelligence: Conheça o maior evento de Data Driven do Brasil e se destaque ainda mais no universo da programação!

mulheres programadoras

Funil de vendas em Y: uma estratégia capaz de aumentar a geração de leads

O Funil de vendas em Y ainda não é tão comum como o funil de vendas que quase todo mundo conhece, mas saber aplicá-lo no seu empreendimento pode ser crucial para aumentar sua geração de leads e sair na frente da concorrência.

O funil simples, caso você não se recorde, representa os passos de potenciais clientes na jornada de compra até que eles sejam consumidores do negócio. Lembrou do que se trata?

E esse tal de funil de vendas em Y, se não faz ideia do que seja, não tem problema. Preparamos um conteúdo para detalhar como essa estratégia funciona.

Esse funil envolve dois tipos de estratégias muito comum no mercado: o inbound e outbound marketing.
Apesar das ações serem (aparentemente) antagonistas, é possível trabalhar com elas alinhadas e obter resultados surpreendentes. E logo vamos mostrar como isso pode dar muito certo para sua empresa.

Afinal, o que faz o funil de vendas em Y?Funil de vendas em Y: uma estratégia capaz de aumentar a geração de leads

O objetivo do funil de vendas em Y é captar leads por meio do inbound e também pelo outbound, que são aqueles contatos que você foi atrás por meio de LinkedIn ou enviou um e-mail mais direto, focado na venda, por exemplo.

Mas como sabemos, nem todo lead estará preparado para uma compra quando a abordagem é feita dessa forma. Às vezes determinado contato tem o perfil de cliente do seu negócio, mas ainda não entendeu muito bem e tem algumas dúvidas.

O que fazer com ele? Simples: você pode passar esse lead que foi capturado por meio do outbound para um fluxo de nutrição inbound. Assim ele passará a receber e-mails com informações que o deixarão mais pronto para adquirir o produto ou serviço que sua empresa oferece.

Agora os leads que não tiverem o perfil ideal, ou seja, aqueles que você não pode atender por algum motivo. Por exemplo, você é dono de uma empresa fabricante de peças para bijouterias, mas só vende no atacado, a partir de 200 peças, mas algum consumidor quer adquirir uma quantidade bem inferior. Esta é a pessoa que seus vendedores não podem atender, mas nada impede que no futuro ele seja um cliente.

Por isso a melhor solução é incluí-lo na lista de contatos da newsletter da sua empresa, pois ele tem interesse no assunto, embora ainda não tenha potencial para ser um cliente. Assim se constrói uma relação que pode render frutos lá na frente.

Caso eles não tenham nenhum tipo de interação com a news, você pode desconsiderá-los do mailing de envio.
Trabalhando dessa forma, ou seja, atendendo clientes que realmente tem o perfil do seu negócio, a probabilidade de sucesso com a parceria é muito maior. E isso também contribui para que a taxa de churn não aumente, o que é extremamente positivo para qualquer empreendimento.

Já os leads que vieram de uma conversão em um conteúdo inbound e apresentaram um perfil ideal de cliente, porém ainda não tem um engajamento necessários com os conteúdos da empresa, você deve fazer uma prospecção comercial ativa e ver se a pessoa deseja falar com um representante.

Se a resposta for negativa, não tem problema, ele pode ser destinado ao grupo de leads que não estão prontos para compra e, assim, voltar a receber mais conteúdos de nutrição que abordem suas dores.

Isso é o funil de vendas em Y. É essa troca de leads captados por outbound e nutridos por meio de fluxos de inbound ou o contrário, quando eles são atraídos pelo inbound e depois são ativados com processos de outbound.

E o legal disso tudo é que você pode escolher a dedo os leads que são melhores para uma abordagem outbound ou para entrar no fluxo de inbound. É como se fosse uma máquina de pegar ursinhos de pelúcia, mas com todos seus potenciais clientes dentro dela.
Funil de vendas em Y: uma estratégia capaz de aumentar a geração de leads

E como é feita essa conexão com métodos outbound?

Se você possui uma lista de contatos capturados automaticamente, por exemplo, aposte em fluxo de cadência, ou seja, uma sequência de e-mails enviados para o lead a fim de estabelecer uma relação com o usuário.

Trata-se de uma tentativa de conexão comercial.

Desenvolva mensagens de apresentação da sua empresa, mas deve ser um conteúdo mais humanizado, mais próximo do cliente em potencial. Assim você não corre o risco de ser confundido com e-mail marketing e ir direto para o lixo eletrônico do contato.

Esse processo pode ser feito pelo Ramper, Reev ou Meetime, softwares que automatizam processos de prospecção de vendas e aumentam a geração de leads qualificados via outbound marketing.

Mas como identificamos os leads que devem migrar de estratégia?

Funil de vendas em Y: uma estratégia capaz de aumentar a geração de leads

Bom, nós falamos que os leads podem ser aproveitados em outbound mesmo quando estão em um fluxo de inbound ou até mesmo o contrário. Mas ficou claro quando é o momento ideal para fazer isso? Se não ficou, não se desespere, vamos falar disso já!

Para avaliar quando é a hora de jogar o lead para o outro lado do funil de vendas em Y, temos que levar três pontos em consideração: perfil, interesse e maturidade.

Vamos falar de cada um deles agora.

Perfil

Esse ponto entra um pouco na parte que falamos quase agora. Às vezes o cliente procura algo que sua empresa não pode oferecer no momento, como o exemplo da loja de bijuterias.

Mas aqui o perfil tem que ser um pouco mais detalhado. Por exemplo, se uma companhia vende aplicativos para controle financeiro de empresas e um dos seus leads captados no fluxo de inbound é um estagiário na redação de uma empresa, faz sentido mandar ele para o lado do outbound?

Não faz nenhum sentido, pois ele não tem o perfil que você precisa, ele não tem o poder de decisão de compra dentro da empresa.
Agora, se o lead for algum diretor, por exemplo, e ele já leu alguns conteúdos, vale a tentativa de fazer uma abordagem com estratégias de outbound, não acha?

Você também deve analisar coisas como segmento da empresa, localização, quantidade de funcionários e faturamento. Outros pontos como verificar se a empresa já possui um blog e uma equipe focada no marketing também é importante.

E não podemos esquecer quem pode fazer tudo isso por você: o lead scoring da ferramenta de automação da RD Station. Se trata de uma técnica de pontuação de todos os leads capturados e, por meio desta pontuação, você consegue analisar o quão engajado ele está com seus materiais.

Interesse

Aqui você vai ter que analisar o comportamento dos leads dentro do seu site. Verificar quais tipos de materiais ele fez download, os fluxos de nutrição que participou, e-mails que recebeu e também há quanto tempo ele mantém esse relacionamento com sua empresa na web.

Alguns desses dados são importante para alguns segmentos, outros, não. Mas isso é possível alinhar durante a estratégia.

Maturidade

Depois de avaliar o perfil e o interesse dos leads que foram capturados por sua estratégia, você deve estudar sua maturidade, ou seja, o quão pronto ele está para uma aquisição.

E como se faz isso? Basta avaliar sua pontuação no lead scoring e sua posição no funil de vendas.

Ainda sobre aquele aplicativos de controle de gastos. Se uma pessoa entra no funil já na página que trata de orçamentos, você pode migrar esse lead para o outro lado do Y e fazer uma abordagem outbound.

E quando o cliente não está pronto?

Durante o processo de outbound haverá contatos não interessados no seu produto, mas outros que não terão interesse por ainda não estar maduro o suficiente para isso.

Aí que entra uma outra ferramenta que pode facilitar sua vida, assim como ajuda a do time da Layer Up: RD Station. Bom, nós usamos esta, mas existem outras que podem fazer o mesmo trabalho.

Os leads que são prospectados, mas que ainda não possuem a maturidade necessária para uma aquisição, podem ser trabalhados no funil dentro da ferramenta RD Station e também entrar em um fluxo, assim como no outro método.

Mas temos uma grande diferença por aqui: não é um contato com objetivo de fazer venda. Você deve oferecer um material para o potencial cliente a fim de nutri-lo e mostrar informações importantes de determinado tema.

Isso é um fluxo de inbound, quando você oferece informações para o lead entender as necessidades e estar mais preparado para tomada de decisão.

E essa é a tarefa do funil de vendas em Y. Quando o lead está imaturo, ele o envia do processo de outbound para o de inbound para fornecer informações que gerem valor para a compra de determinado produto ou serviço.

Se não houver interação com o e-mail enviado, outro será disparado. Caso tenha algum tipo de reação do destinatário, uma mensagem diferente pode ser enviada. Tudo depende do comportamento do lead, que chamamos de gatilhos de ação.

Agora, caso o lead esteja em um fluxo de inbound e já esteja maduro o bastante para ser abordado de forma mais direta, nada impede uma ação outbound. Ou seja, é possível jogar um lead tanto para um estratégia quanto para outra. Tudo depende se este potencial cliente está qualificado o bastante ou não.

Como deixar as estratégias alinhadas?


Como você pôde perceber ao longo do material, trabalhar com uma dessas duas estratégias para conquistar leads e deixar a outra de lado pode ser um grande erro. Não caia nessa.

Por que usar apenas uma delas sendo que ambas geram resultado? Não faz sentido, não acha?

Mas como se trata de propostas bem diferentes, pode ser difícil mantê-las alinhadas e cometer alguns equívocos durante o processo.

Quando se trabalha apenas com o funil de inbound, os leads gerados podem estagnar, ou seja, não interagir com nenhum conteúdo. E isso pode ocorrer até mesmo com os perfis que são considerados ideais para seu empreendimento.

Um erro seria deixá-lo de lado e desistir dessa oportunidade de venda.

Se você usa apenas inbound, nesse caso, você perderia a oportunidade de reativar esse lead. Já quando você usa o funil em Y, é possível pegar os leads estagnados e com o perfil de consumidores que você deseja falar e colocá-los no lado do outbound.

É como se fosse uma segunda oportunidade de gerar interesse no potencial consumidor e, com isso, você reduz a baixa de leads.
E o mesmo pode ocorrer quando ele estiver no lado do outbound. O lead diz que no momento não tem interesse, por exemplo.

Nestas situações você deve mandá-lo para o funil de inbound e fazer a nutrição para, assim, prepará-lo melhor para uma venda.

Quando você usa as estratégias separadas os leads podem estagnar e você perde uma oportunidade de venda. Já quando os métodos são cruzados, é possível recuperar um cliente em potencial e voltar a interagir com ele.

Sim, nós sabemos que não é uma gestão simples de fazer, pois você deve estar atento ao comportamento dos leads gerados o tempo inteiro.

Por esse motivo seria bom que houvesse a parceria uma agência especializada em funil de vendas em Y que dedicasse tempo para analisar esses pontos. É uma forma de facilitar todo esse processo trabalhoso, mas capaz de gerar bons resultados.

E aí, gostou de unir essas duas estratégias para potencializar o volume de leads no seu funil? Se sim, temos uma novidade para você: o funil em Y, novo portal da Layer Up totalmente dedicado a esta metodologia. Vale conferir ?

Descubra como o Funil de Vendas em Y pode ser ainda mais eficaz quando alinhado aos dados. Conheça o maior evento de Data Driven do Brasil e tenha insights valiosos para impulsionar os resultados do seu negócio!

funil de vendas em y

Mulheres empreendedoras: os desafios e as inspirações

Pense em toda sua carreira profissional e liste a quantidade de líderes que já teve. Depois disso, separe os homens das mulheres e repare se houve algum equilíbrio. Se os números penderam para o lado masculino, temos um recadinho para dar: esse cenário está mudando!

Isso mesmo, as mulheres estão cada vez mais presentes no comando das empresas e o número deve crescer ainda mais. Esta notícia é ótima, ainda mais para a gente aqui da Layer Up, uma agência que tem mulheres no comando: a Leticia Previatti como co-fundadora e líder de projetos e Samira Cardoso como CEO.

E a importância das mulheres não se limita apenas em movimentar a economia do país, por exemplo. Representatividade no mercado de trabalho pode ser levada para o lado de questões sociais, pois afeta um grupo muito grande de pessoas.

Ter mulheres como referência no mundo empresarial é importante para incentivar outras profissionais a buscarem o mesmo e, assim, aumentar ainda mais a quantidade do público feminino no comando das empresas.

É uma forma de mostrar que é possível ser mulher, mãe e empreendedora. É uma maneira de desconstruir preconceitos já enraizados na sociedade.

Comparado há alguns anos, o cenário é favorável, mas ainda existe muito o que melhorar para o mercado ficar o mais igualitário possível.

Para você ficar mais por dentro desse cenário, no próximo tópico vamos mostrar alguns dados que revelam um pouco do que ocorre com as mulheres durante a experiência no mercado de trabalho, mas já adiantamos que são números bem delicados.

Os desafios: entenda a situação atual com números

O estudo foi feito no Vale do Silício, local conhecido como a ilha do empreendedorismo. Vamos destacar apenas alguns pontos, mas se você quiser conhecer todas as informações da pesquisa do The Elephant in the Valley, acesse este link.

Vale ressaltar que a pesquisa foi feita com mais de 200 mulheres e focada naquelas com mais de 10 anos de experiência no mercado de trabalho.

Embora o cenário melhore a passos bem lentos, ainda é um desafio e esses números nos fazem notar que temos um longo caminho a percorrer. E no Brasil, como estamos?

No Brasil o cenário é diferente?

Para deixar você mais otimista, vamos começar pelos pontos positivos aqui no Brasil. Certo?
As mulheres empreendedoras vêm com muito força. Prova disso foi o estudo realizado pela Global Entrepreneurship Monitor 2017, que no Brasil é feito em parceria com o Sebrae.

Mais da metade dos negócios que surgiram em 2016 foram fundados por mulheres. Além disso, a pesquisa aponta que elas chegam nesse patamar com o nível escolar mais alto que o dos homens empreendedores.

Segundo Hilka Machado, professora da Universidade do Oeste de Santa Catarina, a taxa de empreendimentos iniciados no Brasil, desde 2007, varia entre 47% e 54% para homens e mulheres. Já no ano de 2016, as mulheres tiveram 51,5%, enquanto os homens ficaram com 48,5% dos empreendimentos iniciados.

Agora vamos falar sobre a parte chata da história, sobre um estudo feito em nove estados do Nordeste do país. A iniciativa contou com a colaboração de mais ou menos 200 publicitárias que responderam as perguntas anonimamente:

Os dados são assustadores e, em alguns, a realidade é ainda pior quando comparada ao estudo feito no Vale do Silício. Se quiser saber mais sobre essa pesquisa, acesse o link e veja todas informações.

Agora vamos falar de mais coisas boas sobre mulheres empreendedoras, tudo de acordo com um estudo da revista Exame.

Depois de falar sobre mulheres que estão lutando para impor a representatividade feminina no mundo dos negócios, aposto que você ficou curioso para saber quem são essas profissionais. Veja alguns dados sobre elas:

Se houvessem mais iniciativas focadas na igualdade de gênero e na inserção das mulheres no mundo empresarial, o PIB mundial iria aumentar em US$ 12 trilhões até 2020. Impressionante, não?

Só o Brasil teria um salto de R$ 850 milhões.

Contar com mais mulheres no comando de empresas, como podemos notar, não seria bom apenas para elas, também seria excelente para o Brasil e para a economia do mundo inteiro.

Para ficar mais claro ainda quais são os desafios das mulheres que estão em posição de liderança no mercado de trabalho, falamos com nossas líderes, Samira Cardoso e Leticia Previatti. Elas comentaram sobre como está o cenário no país e como lidam com tudo isso.

Empreendedorismo feminino na pele

Mulheres empreendedoras
Mesmo sabendo um pouco da realidade que as mulheres enfrentam no mundo empresarial, quando não sente na pele a situação fica um pouco difícil de imaginar como seria o cenário.

Justamente por esse motivo batemos um papo com a Leticia e com a Samira, ambas no comando da Layer Up.
Logo no início Leticia já diz como foi a experiência ao fundar a agência e afirma que, embora tenham se preparado bastante antes de dar o pontapé inicial no negócio, esse cenário desigual não foi uma dor no começo, mas foi sentido na prática, quando os desafios surgiram.

Já a Samira diz que “ser mulher é só uma parte do desafio que superamos buscando conhecimento, ampliando o repertório e trabalhando com seriedade”. Ela ainda acrescenta que ambas sabiam o que viria pela frente e finaliza: “Sempre nos preocupamos em cuidar dos nossos clientes e da nossa equipe da forma mais ética e profissional. Esse cuidado é parte inerente da nossa natureza feminina, por isso crescemos e continuamos a avançar”.

Como vimos nas informações dos estudos divulgados por aqui, as mulheres empreendedoras têm a difícil missão de lidar com assédio no ambiente de trabalho, seja sexual ou moral, que ocorre com mais frequência.

“A gente passa por algumas situações, mas sempre tentamos sair delas com conhecimento e tentamos surpreender com dados de mercado, com cases, etc. O desafio é grande, mas a gente se concentra em dar o nosso melhor, sendo homem ou mulher, e não deixamos que alguns comentários nos abata”, afirma Leticia.

Já Samira lida com as situações desagradáveis de outra forma. Se em alguma reunião com clientes, por exemplo, homens fazem comentários inapropriados relacionados às mulheres, ela diz que aprendeu a não rir.

“Antes, por constrangimento ou simpatia, eu ria, levava tudo na brincadeira. Hoje eu apenas olho seriamente, sem sorrir, sem consentir, sem ampliar. Eu devolvo sutilmente o constrangimento”.

Tendo ciência de todos esses dados, não seria muito absurdo que mulheres se recusassem a trabalhar com clientes por vários motivos, não acha?

Na agência digital Layer Up nunca ocorreu nada tão extremo para chegar a esse ponto, mas já houve recusa de prestação de serviço quando o cliente exigiu uma emissão de nota fiscal em nome de outra empresa.

“Essa é a beleza de uma administração feita por mulheres. Somos cuidadosas com as pessoas e com os negócios. Temos a preocupação de inovar, mas sem nos expor em situações duvidosas. Eu admiro muito mulheres gestoras justamente pela perseverança, que aprendemos a ter ao longo da vida, e o cuidado com as pessoas e com o negócio”, conclui Samira.

Vale destacar que isso independe de gênero. Se o cliente não aceita muito bem a cultura da empresa e tem comportamentos inadequados, o negócio não vai para frente. “A gente precisa ser coerente com nossos valores e com a nossa cultura”, diz Leticia.

Embora os números mostrem uma realidade assustadora, temos alguns motivos para comemorar. Samira diz que nota evolução mesmo tendo um caminho muito longo para percorrer.

Para mostrar essa evolução, ela cita um episódio recente, que aconteceu na Copa do Mundo de 2018, quando brasileiros expuseram uma estrangeira de forma grosseira. O ocorrido tomou grande proporção e alguns dos envolvidos foram demitidos dos seus empregos.

“Isso há 5 anos passaria como uma brincadeira. É um processo lento, mas estamos avançando e a discussão sobre igualdade de gênero está cada vez mais forte”, diz Samira.

Claro que com uma boa experiência no mercado e cases de sucesso expressivos, fica mais fácil ter respeito dos clientes. Ela ainda destaca que faz parte da cultura da Layer Up multiplicar sucesso e por isso querem fomentar o empreendedorismo, principalmente quando falamos de mulheres empreendedoras.

Com a nova geração chegando em posições de liderança, a tendência é que este cenário melhore, certo? Nem sempre.
A Leticia, por exemplo, diz que já se surpreendeu tanto com pessoas mais jovens quanto com as mais experientes. Negativa e positivamente.

Já a Samira acredita que não há diferença, pois ela não nota desconstrução em todos os homens mais jovens e finaliza dizendo que tudo depende de qual grupo a pessoa se encontra no momento, pois ainda temos uma cultura machista independente da idade.

Mas como podemos desconstruir todas essas questões e fazer com que a representatividade feminina seja cada vez mais comum na liderança das empresas?

Samira é bem direta nesse ponto: “Fomentar a discussão, dar espaço para falar de outras mulheres empreendedoras, incentivar o empreendedorismo feminino e parar de rir de piadas machistas disfarçadas de brincadeirinha”.

Gostou de saber das experiências que elas já tiveram no universo corporativo e de todas questões abordadas na entrevista? Agora, veja algumas outras mulheres empreendedoras que se deram bem ao investir no negócio próprio.

As inspirações: conheça algumas empreendedoras de sucesso

Como já afirmamos, a representatividade feminina é um importante ingrediente para o mercado dos negócios. E em solo nacional já temos algumas mulheres que fazem esse papel como maestria. Veja a lista a seguir:

Paola Carosella – Arturito e La Guapa

Mulheres empreendedoras - Paola Carosella - Conteúdo Layer Up

Foto: Jason Lowe

Para começar com o pé direito, vamos destacar uma mulher que pode ostentar e dizer: eu tenho dois empregos.
Paola Carosella, a argentina que ficou ainda mais conhecida no Brasil depois de aceitar o convite para ser jurada do programa de culinária MasterChef Brasil, abriu seu primeiro restaurante em 2003, o Julia Cocina. Pouco depois abriu outros dois estabelecimentos, o mediterrâneo Arturito, em 2008, e o café de empanadas e doces latinos La Guapa, em 2014, que operam até hoje.

Sheryl Sandberg – Diretora de operações do Facebook

Mulheres empreendedoras - Sheryl Sandberg - Conteúdo Layer Up

Foto: John Lee/Claudia

Sheryl ficou mais conhecida pela sua luta para diminuir a desigualdade de gênero no mercado de trabalho e, desde 2008, é a diretora de operações do Facebook.

Além disso, em seu livro, Faça Acontecer – mulheres, trabalho e a vontade de liderar, ela faz uma análise do crescimento da representatividade das mulheres dentro das organizações que, muitas vezes, não acontece. Para mudar este cenário, Sheryl Sandberg dá conselhos para as profissionais e mostra como elas podem mudar essa realidade.

Em 2012, a revista norte-americana Time a considerou como uma das 100 pessoas mais influentes no mundo.

Emília Chagas – Contentools

Mulheres empreendedoras - Emília Chagas - Conteúdo layer Up

Foto: Blog Worthix

Que tal uma empresária que tem uma relação mais próxima com nosso segmento? Sim, tem algumas, mas vamos destacar a Emília Chagas, fundadora da Contentools em 2013, uma plataforma de gestão da produção de conteúdo. Vale destacar que na época da fundação o marketing de conteúdo ainda não tinha tanto espaço no Brasil.

Hoje o trabalho dela é um pouco diferente do início. Antes era feito apenas a mediação entre as empresas com desejo de produzir conteúdos e os profissionais do segmento. Agora, com o modelo totalmente reinventado, Emília Chagas é dona da primeira ferramenta de marketing de conteúdo da América Latina.

Linda Rottenberg – Endeavor

Mulher empreendedoras - Linda Rottenberg - Conteúdo Layer Up

Foto: site entrepreneurship

Se você busca inspiração para iniciar sua jornada, Linda Rottenberg é uma mulher que inspira qualquer um.
Linda é co-fundadora da Endeavor, uma organização global sem fins lucrativos que tem como objetivo aumentar o poder de transformação dos empreendedores. Por que fazem isso? Porque acreditam que empresas de alto impacto são capazes de mudar o mundo.

A organização chegou ao Brasil em 2000 com atuação em 8 estados, entre eles Ceará, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

O papel da Endeavor é orientar pequenos e médios empresários com potencial de crescimento a fim de alcançar bons resultados para, assim, ser referência no segmento e incentivar a inovação de outros empreendimentos.

Quer mais uma informação sobre a Linda Rottenberg? Ela está na lista das 100 mulheres inovadores do século 21, segundo a revista Time, e hoje é vista como uma das maiores especialistas no mundo empresarial.
A Endeavor atua em mercados emergentes e fala um pouco de sua história para poder inspirar outras pessoas.

A organização está presente em 30 países e hoje tem parceria com 1700 empreendedores selecionados entre 55 mil candidatos. As empresas geram mais de US$ 15 bilhões em receita anual e produzem mais de 1,5 milhão de empregos.

Ou seja, não há a menor possibilidade de criar uma lista de mulheres empreendedoras sem citar Linda Rottenberg entre os destaques.

Viviane Senna – Instituto Ayrton Senna

Mulheres empreendedoras - Viviane Senna - Conteúdo Layer Up

Foto: Danilo Verpa/Folhapress

Como você já deve imaginar, trata-se da irmã do ex-piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna. Viviane, além de empreendedora, é psicóloga e coordena o projeto que tem como objetivo oferecer oportunidade de educação à crianças e jovens.

A organização foi fundada em 1994 e beneficia anualmente 1,5 milhão de jovens e crianças, forma mais de 65 mil professores e impacta 660 municípios em 17 Estados do Brasil.

Viviane comanda um projeto com grande potencial de transformar a sociedade.
E você, o que acha que devemos fazer para mudar esse cenário e termos mais mulheres no comando de grandes negócios? Comente aqui no blog 🙂


O preço por não se adaptar ao novo mundo: por que a Editora Abril fechou tantos títulos?

Gostaria de fazer um texto emotivo, afinal, passei 10 anos na Editora Abril e ver a reestruturação (termo mais leve que consigo achar) do Grupo que ocorreu na última semana foi triste. Mas preciso ser prática e coerente, o episódio não surpreendeu.

Se você não sabe o que rolou, o Grupo Abril, que já vinha reduzindo os títulos do seu portfólio nos últimos anos, encerrou as atividades e algumas das publicações mais expressivas da empresa, como Casa Claudia, Boa Forma, Arquitetura e Construção, entre outras.

Após a decisão, em comunicado a empresa afirmou ter “o objetivo de garantir sua saúde operacional em um ambiente de profundas transformações tecnológicas, cujo impacto vem sendo sentido por todo o setor de mídia”.

Samira Cardoso em 2005, quando ganhou seu primeiro prêmio por uma matéria criada para a revista Bons Fluidos

Esse trecho divulgado pela Abril me incomoda muito. Primeiro que dá a sensação de que a “culpa” é de algo externo, que a empresa não pode controlar… mas as “transformações tecnológicas” já era pauta desde 2000, quando entrei pela primeira vez no suntuoso saguão do NEA (Novo Edifício Abril).

A pergunta é:

Por que essa ameaça evidente a tantos anos foi ignorada (ou semi-ignorada)?

1. Cultura empresarial

Fonte: OCP News

A Abril chegou ao status de maior editora da América Latina e era líder em todos os segmentos editoriais (economia, saúde, beleza, bem-estar, arquitetura, decoração, moda, etc.), mas não nunca houve muito espaço para inovação.

Com o porte que a empresa tinha, era totalmente factível que houvesse um núcleo dedicado à inovação e transformação digital, mas foram apenas iniciativas pontuais, nunca estava dentro das prioridades do Grupo investir em criar soluções disruptivas para o mercado Editorial. E se não o Grupo Abril, quem mais poderia ter feito isso?

Poucas iniciativas internas propunham que os grandes talentos da Abril desenvolvessem novos produtos. Portanto, me parece que os donos da ‘árvore’ não se preocuparam com o diagnóstico prévio e deixaram o paciente adoecer pouco a pouco, dando a ele apenas medicações paliativas, sem de fato propor um plano que acompanhasse as transformações tecnológicas do setor.

2. Modelo de gestão de pessoas

Empresas que cresceram exponencialmente nos últimos anos tem pelo menos um ponto em comum: a preocupação com o desenvolvimento de um modelo inovador de gestão de pessoas. Isso significa levar muito a sério o desenvolvimento do código de cultura, processos de recrutamento, preparação de lideranças capacitadas, não só tecnicamente, mas principalmente de maneira comportamental. E nesse ponto, mais uma vez, houve negligência.

Havia um processo de integração, mas duvido qualquer ‘Abriliano’ lembrar quais eram os pontos da cultura da empresa. Tinha também o curso Abril de Jornalismo, programa que recrutava talentos do Brasil inteiro e era disputadíssimo, mas vários desses talentos perdiam vagas para o primo-do-amigo-da-vizinha-do-chefe. Sim, chefe.

Também conheci alguns líderes e aprendi muito com eles. Mestres dispostos a ensinar, treinar e desenvolver sua equipe, sem vaidade e sem pedir crédito por aquilo que seu time desenvolveu. Mas como pode imaginar, não eram todos.

3. Data driven marketing

O data-driven marketing (marketing orientado a dados) é uma estratégia na qual os profissionais de marketing obtêm informações e tendências ao analisar dados gerados pela sua empresa ou pelo seu mercado de atuação, transformando essas ideias em decisões acionáveis. No geral, é tomar decisões mais objetivas sobre a estratégia de marketing ao se basear em dados.

Agora vamos imaginar uma situação. O Redator-chefe entra na redação e anuncia: “precisamos desenvolver 12 títulos paralelo à publicação mensal da nossa revista para aumentar o faturamento do grupo”. Esses 12 títulos paralelos, eram apelidados carinhosamente de ‘talibã’, pois todos sabiam que eles canibalizavam a compra do título ‘mãe’.

A decisão de produzi-los era tomada sem muito embasamento em métricas e a estratégia da ‘cauda longa’ era tida como uma fórmula de sucesso. Mas muitas vezes, o resultado era ruim, a performance de vendas não era satisfatória e a qualidade do material (papel e acabamentos) era inferior ao do título mãe, para que chegasse ao um preço final menor, também tirando um pouco a credibilidade da marca.

Muitos talibãs eram produzidos sem uma única pesquisa ou sem que se analisassem com profundidade sua eficiência.

4. Experiência do cliente

Fonte: GGN Jornal

Há alguns anos as pessoas vem reduzindo o consumo e/ou assinatura de revistas. Com a redução das tiragens e da circulação, a compra de mídia nos periódicos impressos passou a ser menos atrativa.

Com menos recursos, a gestão optou por reduzir equipes e orçamento de produção, essa decisão olhava exclusivamente para dentro, em vez de olhar para fora.

Talvez, se a empresa tivesse um grupo de profissionais focado em estudar o comportamento do leitor e encontrar novos meios para falar com ele, hoje o cenário seria completamente diferente.

E não estou dizendo que as revistas deveriam se transformar em portais, pois isso aconteceu. Nem mesmo os portais são tão interessantes hoje em dia, pois replicaram a fórmula editorial impressa para o meio digital, em vez de construir uma linguagem própria neste canal.

A construção dessa linguagem aconteceu (e continua acontecendo) por meio dos usuários que criam seus canais no Youtube, desenvolvem conteúdo em blogs especializados e omnichannel. Mas a Abril, embora tenha colocado seus conteúdos online, erraram na fórmula e insistiram no formato.

Me parece que o tradicionalismo falou mais alto por muitos anos. Faltou coragem para “sair da zona de conforto” e realmente inovar no ponto que mais tinham propriedade e capital humano: alterar a fórmula editorial, criar um caminho completamente diferente nos canais digitais, expor menos as grandes marcas e mais os grandes jornalistas que passavam por lá.

Elefante x águia

É claro que temos que considerar um ponto muito importante. A Abril era ENORME. Cito sempre uma palestra do Pedro Herz, dono da Livraria Cultura, uma analogia que não irei esquecer: “Empresas grandes são como elefantes, grandes e fortes, mas lentas e com baixa agilidade. Empresas pequenas são como águias, pequenas e frágeis, mas rápidas e muito ágeis”.

A Abril era o elefante. Não estou dizendo que seria fácil mudar, mas seria possível iniciar esse processo de transformação.
Para começar, seria preciso mudar a cultura da empresa e conscientizar os colaboradores sobre o propósito, objetivos e traçar uma rota para a renovação da empresa.

Muitos colegas que saíram da Abril, assim como eu, se renovaram profissionalmente. Essa renovação poderia ter acontecido lá dentro. Se você não acredita que a transformação fosse possível, veja o tópico abaixo.

Um exemplo de transformação digital

Se olharmos à nossa volta notamos muitos serviços que entraram no mercado e decretaram a obsolescência de outros.
Se você presenciou o final dos anos 90 e início dos anos 2000 provavelmente já entrou nas locadoras de filmes e jogos. Sim, antes era preciso ir até um estabelecimento alugar filmes para assistir na hora que achasse melhor. Caso contrário, ficaria refém do que estivesse passando na televisão.

E se você acha que a Netflix surgiu depois disso, está completamente enganado.
A Netflix foi fundada ainda nos anos 1990 por Reed Hastings e Marc Randolph. Em 1997, o cenário da indústria era outro, segundo o empresário norte-americano, Mitch Lowe, o escritório do Google era no fim da mesma rua da empresa e a Amazon, nessa época, fazia propaganda na rádio.

Não existiam smartphones e só metade das pessoas tinham celular. Foi nessa época que a Netflix nasceu como um serviço online de venda de DVDs.

Em 2008 a empresa buscava inovação e capital, ofereceu 50% da Netflix para a Blockbuster por US$ 50 milhões. Eles recusaram e riram das ideias de implementar uma plataforma de streaming. Hoje a Netflix vale US$ 150 bilhões.
A empresa virou o mercado e, de acordo com o Lowe, a empreitada foi bem sucedida ao combinar pessoas, cultura e dados.

No fim, sabemos, não foi a Netflix que decretou o fim de serviços como a Blockbuster, uma das maiores redes de locadoras de filmes, foi a própria Blockbuster que declarou o seu fim.

E não seria legal se a rede de locadoras afirmasse que o fechou suas lojas com o “objetivo de garantir sua saúde operacional em um ambiente de profundas transformações tecnológicas, cujo impacto vem sendo sentido por todo o seu setor de atuação”.

Seria melhor que ela declarasse: “não ousamos, fomos tradicionais, ignoramos os dados, achamos que tínhamos tudo sobre controle, mantivemos um modelo de gestão antiquado, não optamos por nos transformar e paramos de olhar para os hábitos dos nossos consumidores, por isso estamos fechando nossas lojas”.

Talvez fosse isso que eu esperava que a Abril reconhecesse também.

Assim como as grandes empresas que citamos nesse conteúdo mudaram a sua trajetória com inovação alinhada aos dados, você também pode!

Saia da superfície e impulsione os seus resultados com o maior evento de Data Driven do Brasil!

editora abril

Transformação Digital: a mudança que sua empresa precisa

Você já ouviu falar em transformação digital? Esse processo está em alta, e não é por acaso.

A novidade tem revolucionado as metodologias das empresas e impulsionado melhores resultados. E essa transformação não é mais uma opção para quem quer crescer, mas sim uma necessidade para quem quer se manter no mercado.

Estão surgindo de forma cada vez mais frequente os negócios disruptivos, aquelas empresas com alto potencial de crescimento.

Essas companhias ofertam produtos ou serviços altamente convenientes e focados na experiência do usuário, e assim conseguem escalar o empreendimento, deixando para trás empresas gigantes e o modelo tradicional de negócio.

São muitos exemplos: Netflix, Uber, Amazon, Spotify. Estes e outros grandes nomes foram responsáveis por mudanças enormes nos segmentos em que atuam, e certamente pela queda dos grandes players desses mercados.

Transformação digital
Seguindo o modelo de desenvolvimento de negócios inovadores e disruptivos, outras startups vão surgir, oferecendo experiência e conveniência para seus clientes e crescendo de forma vertiginosa.

A pergunta é: como sua empresa pode evitar que seja atropelada por uma startup? Não há outra possibilidade se não a transformação digital do seu negócio.

Transformação digital

Transformação digital não é apenas sobre oferecer tecnologia

Há quem pense que transformação digital é apenas sobre oferecer produtos de forma digital, ou simplesmente implantar softwares, aplicativos e outros recursos dentro de processos internos da empresa para deixá-los mais rápidos. Só que não é bem assim.
Apostar nessas novidades pode trazer resultados surpreendentes, mas se não houver vários outros pontos alinhados o trabalho pode ir por água abaixo.
Transformação Digital
Procure por cases sobre o assunto e descubra que ela já está em toda parte. Empresas de telefonia, intercâmbio, restaurantes, escolas… até uma famosa empresa brasileira de bicicletas tem sido notícia sobre transformação digital.

Isso porque essa revolução tem tudo a ver com as mudanças no mundo, novas vontades dos consumidores e dos próprios funcionários, uma verdadeira reorganização na estrutura organizacional e, consequentemente, na cultura da empresa, entre outros pontos.

Transformação digital envolve:

Mudança no consumo, mudança nas empresas

A digitalização está por toda parte – no ponto eletrônico ao chegar no trabalho, no site com todas as informações possíveis sobre uma determinada empresa, na rede social que possibilita trocar opiniões instantaneamente. E, claro, nos processos de compra.

O público hoje tem um poder sobre o mercado muito maior do que há 20 anos, quando a disponibilidade de informações não era a mesma. Naquela época – que nem faz tanto tempo – comerciais de TV, anúncios em jornais e revistas, e uma boa conversa com um conhecido eram as únicas formas de obter informações de maneira fácil sobre um produto ou empresa.

Agora, basta entrar na página do Facebook de qualquer uma delas e conferir os elogios e reclamações. Se nem Facebook a empresa tiver, já é motivo para o cliente sentir que tem alguma coisa estranha nessa história.

Então, passa na frente quem oferece ao consumidor o melhor produto, de modo mais rápido, com melhor atendimento, e uma forma de comprar mais prática. Ufa! Esses são só alguns dos pontos. Levando isso em consideração, é hora das empresas pensarem em alguns pontos muito importantes.

3 itens fundamentais para a implementação da transformação digital

86% dos compradores pagarão mais para terem uma melhor experiência.

Em um cenário em que tudo muda muito rápido, processos empresariais também vão mudar. Essa constatação pode parecer óbvia, mas te leva para outra coisa: não é mais possível insistir nos velhos métodos.

Uma empresa que quer crescer na era da transformação digital tem que estar preparada para abraçar mudanças e entender que elas ocorrem de repente. Ou seja, é preciso ser flexível.

E isso não é só em relação aos donos das companhias. As empresas que já adotaram transformação digital têm apostado em contratar funcionários que apresentem, além de qualificação, essa mente aberta para revoluções diárias.

Já falei sobre novos funcionários, mas e os antigos? A verdade é que para que a mudança ocorra de forma efetiva, ela precisa começar na maneira como as pessoas a encaram. Por isso, seus funcionários, de todos os setores que você possa imaginar, precisam entender o porquê da mudança e de que forma será benéfica não só para a empresa, mas também para eles.

Transformação digital pede uma cultura digital, e cultura digital pede que todos estejam alinhados em um objetivo comum. Não é por mero acaso que a mudança está ocorrendo primeiro nas empresas que encaram funcionários como parceiros, não meros trabalhadores.

Essas são apenas três entre muitas das características fundamentais para que a transformação digital funcione na sua empresa. É um investimento trabalhoso e para longo prazo, mas trará inúmeros benefícios.

O termo disrupção tem ganhado força. Ele seria, basicamente, o processo que permite que pequenas empresas – como as startups – consigam concorrer com companhias tradicionais e já conhecidas.

Como essas startups fazem isso? Oferecem produtos mais simples do que os já conhecidos, mas bons. Por um preço mais acessível e com um atendimento cheio de diferenciais, eles conquistam os clientes.

Pode ser novidade para você, mas na verdade esse termo surgiu em 1995 em um artigo publicado na conceituada universidade americana Havard. Hoje, 23 anos depois, a inovação disruptiva é uma realidade que não pode ser ignorada por quem quer se manter firme no mercado.

O que a transformação digital vai dar para sua empresa

Seria impossível listar tudo o que vai ocorrer na sua empresa se você encarar a transformação digital da forma certa. Um dos principais é, com certeza, a produtividade.

Uma pesquisa feita pela Coleman Parkes Research mostrou que as empresas que investiram em transformação digital perceberam 39% de aumento na produtividade dos trabalhadores.

Isso também tem relação com a automação de processos. Um estudo feito pela Vanson Bourne com executivos mostrou que 100% deles acreditam que automação é fundamental para atender aos novos requisitos dos negócios. 85% deles perceberam aumento de produtividade.

Essa é apenas uma vantagem, que já faz muita diferença. A mesma pesquisa mostrou que 62% deles perceberam redução nos custos. Mobilidade, aumento da satisfação dos clientes, melhor vantagem competitiva no mercado e até mais satisfação dos clientes são apontadas como outras vantagens.

Algumas empresas ainda precisam de transformação digital, outras já têm e oferecem!

Algumas empresas já são sucesso em transformação digital. Elas mudaram seus processos, cultura, estabeleceram novas estratégias de marketing e vendas e deu certo!

Há também as empresas que oferecem transformação digital. As empresas de tecnologia e desenvolvimento de softwares são um exemplo. Muitas, além de oferecerem as soluções tecnológicas, oferecem também consultorias para estruturar a transformação.

As agências digitais, por exemplo, também são fundamentais para dar apoio às empresas na criação de novas formas de comunicação, campanhas digitais, desenvolvimento de novos processos de marketing e vendas, oferta de produtos e serviços disruptivos e até mesmo a criação da cultura organizacional e ações de endomarketing. Tanto que as próprias empresas de tecnologia recorrem às agências digitais para otimizarem a transformação digital.

A Layer Up atende clientes de tecnologia que lidam com soluções para gerenciamento de custos de despesas de equipes externas, controle financeiro, logística, segurança web, recuperação de crédito, entre outros assuntos. Todas elas perceberam que novas estratégias de comunicação, marketing, vendas e gestão de pessoas também fazem parte da transformação digital.

Como a transformação digital interfere no marketing

As empresas de marketing tem aproveitado do próprio conhecimento para impulsionarem seus negócios na era da transformação digital. São um verdadeiro exemplo em comunicação nas redes sociais e blogs e incentivam os funcionários a seguirem estudando sobre novas ferramentas e, assim, todos estarão conectados com o propósito dos projetos. A Layer Up é um exemplo disso.

Como o marketing interfere na transformação digital

As empresas de marketing utilizam de novas tecnologias para impulsionar as formas de comunicação e obter uma visão mais analítica a respeito do produto ou serviço oferecido para, assim levar as empresas a outros patamares. Agora vou te contar algumas das coisas que farão diferença na sua companhia quando essas duas coisas estão alinhadas.

Big Data e Business Intelligence

A mensuração de dados é extremamente importante para analisar os comportamentos dos consumidores. Ao coletar dados com determinadas ferramentas é possível realizar análises e assim determinar novas estratégias.

Isso também tem tudo a ver com business intelligence, processo de captação de informações, as quais passam a ser armazenadas em um banco de dados.

A partir daí, a ideia é analisar o desempenho da empresa, estudar o mercado, ver em que ponto os concorrentes estão na frente e na sequência buscar novas estratégias para a comunicação, o desenvolvimento de produtos, seleção de novos mercados, precificação, desenvolvimento de equipe, definição de metas de vendas, entre outros pontos.

Analytics

O Marketing apoia também no que chamamos de Web Analytics. Em vez de perder tempo fazendo propaganda que não chegará no seu público, ele te ajuda a direcionar investimentos para o que realmente traz resultado.

O marketing de conteúdo utiliza muito disso. Para empresas que tem blog, por exemplo – o que está totalmente atrelado a nova forma de empresas chegarem a clientes -, o Google Analytics se torna um suporte fundamental para verificar aceitação, perfil dos visitantes e até comportamento dos clientes.

Produção de conteúdo relevante

O público não quer mais saber de empresas que pensam apenas em vender. Depois que os velhos processos de venda foram entendidos, hoje ele busca empresas que ofereçam mais, como você pôde ler mais acima, quando falamos sobre costumer experience.

Uma das maneiras de se aproximar dos clientes é produzindo conteúdo relevante sobre assuntos que podem ser do interesse deles. Utilizando técnicas de SEO que agências como a Layer Up sabem utilizar como ninguém, fica ainda mais fácil chegar ao público pelos mecanismos de busca.

Aposte em marketing e na transformação da sua empresa

Com o apoio de estratégias digitais efetivas, sua empresa estará um passo à frente das outras e pode obter resultados incríveis.

Um case importante da Layer Up ocorreu com a World Study. Para você ter uma ideia, entre junho a dezembro de 2017 nós aumentamos em 49% as vendas de intercâmbio da empresa. Além disso, O tráfego ao website teve um crescimento de quase 40% no primeiro trimestre deste ano, comparado ao último trimestre de 2017.


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