Storytelling: a arte de envolver sem enganar

Assim como a transformação digital impactou muito a forma como vivemos, o storytelling sempre teve um papel fundamental na sociedade. Isso porque todo ser humano já tem em sua essência a arte de contar histórias, tão importante para a nossa comunicação.

Os nossos ancestrais são uma prova disso, com suas narrativas que utilizavam apenas tinta derivada de insetos e plantas em uma caverna. Ou seja, o storytelling sempre existiu e não se limita apenas a livros ou campanhas publicitárias, como conhecemos atualmente.

Todo ser humano tem por naturalidade não só a habilidade de criar e propagar acontecimentos de sua vida, como também o interesse em ouvir a história de outras pessoas. Outro exemplo são as músicas populares, que muitas vezes utilizam em sua estrutura o storytelling.

Ou seja, ele pode estar em tudo e, se for utilizado estrategicamente, pode impulsionar os resultados do seu negócio. Quer saber como? Continue por aqui para descobrir!

Afinal, o que é storytelling? 

A palavra storytelling em sua tradução significa, literalmente, contar histórias. E quando falamos que elas podem impactar o mercado, não estamos brincando. No marketing, a técnica não é apenas criar uma história, é a arte de desenvolver uma narrativa criativa a ponto de envolver emocionalmente o leitor ou ouvinte.  

Dependendo da estrutura que o enredo seguir, pode acabar determinando o sucesso da mensagem em uma campanha ou case.

Mas antes de partir para a narrativa, é preciso entender melhor seu público com a ajuda de estudos e análises. Entender as dores e necessidades das pessoas que quer atingir te dará a chave para conquistar a atenção e, consequentemente, o consumo.

Qual a importância do storytelling para o meu negócio?

Todo mundo se interessa em ouvir e conhecer histórias. Quando é intrigante ou emocionante, por exemplo, podemos até esquecer quem contou ou onde ouvimos, mas a essência daquela narrativa fica na nossa cabeça e passamos adiante!

Sendo assim, por que não usar a história do seu negócio de forma estratégica para se destacar em meio à concorrência?  

Boas narrativas voltam às origens, relembram as dificuldades, passam pela superação e chegam ao sucesso do negócio. Esses detalhes e o apelo emocional geram proximidade e identificação do cliente com a marca.


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Quais são as características do storytelling? Confira dicas para colocar em prática!

As principais características para atrair um público com as técnicas de storytelling são:

Mensagem

O storytelling pode ser dividido em duas partes. Sendo a primeira “story”, a escolha da mensagem a ser transmitida, e “telling”, como e por qual meio ela será apresentada. 

O ideal é que essa estrutura gere alto impacto na mente do leitor ou telespectador, deixando a audiência entusiasmada com a sua história — e fazer com que eles não se esqueçam dela.

Ambiente

Descreva bem a localização da cena para que o leitor ou ouvinte consiga imergir na sua história. Ou, em caso de propagandas, traga elementos que instiguem a memória e o emocional do telespectador. 

Personagem

Sabemos que você pode ser o personagem ou também pode falar sobre ele em terceira pessoa, seguindo um padrão da jornada do herói (que falaremos mais adiante). O ideal é que ele percorra um processo e passe por alguma transformação, que seria o intuito da mensagem.

Conflito

A transformação que citamos anteriormente só acontece quando o personagem passa por algum conflito ou aprendizado, então essa etapa é um dos momentos-chave para a sua história. 

Por isso ele deve ser bem pensado, sem soar muito óbvio. O objetivo é sempre prender a atenção de quem está assistindo ou lendo a narrativa.

Os três pecados mais comuns em narrativas de storytelling

O storytelling é uma técnica usada há bastante tempo e nos últimos anos esse método também começou a ser utilizado em discursos e apresentações tanto profissionais quanto motivacionais.

Quando usado de maneira correta, o interlocutor ganha a atenção dos seus ouvintes e transmite sua mensagem de maneira positiva. 

E nos casos em que essa estratégia é apresentada de maneira presencial, em uma palestra, por exemplo, contar histórias começa a ser um problema quando não há planejamento, estratégia e, principalmente, quando o discurso não é amarrado.

Geralmente, pessoas no início de suas carreiras cometem erros mais gritantes ao representar marcas, que vão desde a postura perante as pessoas até o tempo de fala.

Por vezes, a história não é tão impactante. Sendo assim, o orador agrega em sua fala histórias que seus ouvintes já conhecem e isso dispersa a atenção.

Outro ponto que podemos destacar é o tempo de discurso. Você precisa da atenção da sua plateia, então prolongar histórias pode ser cansativo. Se seu discurso tem cinco minutos de duração, treine e o reduza pela metade. Foque nos pontos importantes e impactantes. 

Criar histórias bem estruturadas e efetivas que alcancem seus objetivos com storytelling é uma tarefa que demanda bastante prática, domínio das técnicas e, principalmente, conhecimento do seu público.

Storytelling

Storytelling: a jornada do herói 

A jornada do herói é uma estrutura criada em 1949 por Joseph Campbell em sua obra O Herói de Mil Faces”, bastante utilizada de base para os mitos, lendas, romances e narrativas em geral no storytelling. 

Nela, o protagonista normalmente supera desafios ou tem sua redenção, tornando-se o herói.

Confira o trecho em que Campbell descreve com mais detalhe em seu livro:

Storytelling

Joseph Campbell percebeu, em anos de pesquisas, que a jornada do herói era um padrão entre muitas histórias existentes, seja nos contos antigos, nos filmes que assistimos hoje em dia ou até mesmo em algumas crenças religiosas que perduram por décadas. 

A partir de análises, ele estruturou esse método com os seguintes passos: 

Onde tudo começa, mostrando quem é o protagonista, cenário em que vive, qual o seu propósito na história e a sua rotina, que por muitas vezes desperta identificação (intencional) em quem assiste por se tratar de um mundo comum.

A chamada para aventura é quando a história desperta o gatilho para que o protagonista caminhe para o seu propósito. Normalmente é o momento em que acontece algo extremamente marcante, que muda o trajeto daquela vida “comum”.

Nem sempre as histórias contam com a recusa do chamado pelo protagonista, mas, quando acontece, é uma forma de apresentar os medos e inseguranças do personagem que, por fim, sempre acaba por seguir o seu propósito. 

Neste ponto, acontece o famoso “empurrãozinho” para que a história continue. O protagonista vivencia o encontro com o seu mentor, que irá apresentar a solução para ele alcançar o seu propósito fazendo, assim, com que finalmente o enredo possa prosseguir. 

Após as instruções de seu mentor, o protagonista segue com a sua jornada e encontra o seu primeiro desafio. Aqui é quando acontece a “virada de chave” para o personagem, em que algo muda em sua característica, seja por uma grande descoberta ou habilidades novas.

Como é de se imaginar, nesse momento acontecem os confrontos e o protagonista passa por testes, conhece quais são os seus aliados ou inimigos e, assim, é preparado para o combate final.

Normalmente é o momento em que a história demonstra para o público a intensidade da problemática, gerando dúvidas se o protagonista irá conseguir ou não alcançar o seu propósito.

Às vezes esse questionamento é levantado pelo próprio personagem em cena (ou texto), por conflitos e medos internos. A pausa é necessária para que o protagonista fique ainda mais preparado para o combate final. 

Na provação, o protagonista enfrenta o seu primeiro desafio grandioso e vê a oportunidade de aprendizado e preparo para o verdadeiro confronto. Muitas vezes ocorre a mudança psicológica do personagem.

Aqui, após o protagonista passar pela superação de seu desafio, ele recebe a sua recompensa, que na perspectiva de quem assiste por muitas vezes é merecida. 

O confronto principal teoricamente acabou, o protagonista aprendeu “a lição” e então ele acaba voltando para a sua vida comum (aqui ele pode passar por outros confrontos para testá-lo). 

Um confronto ainda maior surge e o inimigo volta para aterrorizar o protagonista, que no final está ainda mais forte com as lições aprendidas e acaba vencendo e alcançando o seu propósito, voltando mais uma vez aos dias comuns. 

O sentimento de missão cumprida envolve os telespectadores e leitores com uma lição ensinada. 

A jornada do herói e o marketing de conteúdo

Entenda que nem toda narrativa é necessariamente um storytelling. Assim como citamos no tópico anterior, para se caracterizar como tal, precisa seguir os passos da jornada do herói. Mas também é possível implementar alguns elementos do storytelling no marketing de conteúdo.

O que pode se encaixar perfeitamente em descrições de eventos ou em apresentações de dados — o famoso “show, don’t tell”, ou “mostrar para não falar”, em tradução. 

Há também como inserir em um simples e-mail, blogpost, newsletter ou nas redes sociais com algum relato, ou as famosas “publis”. O storytelling está totalmente ligado à criação de conceitos, personas e com a transmissão de uma mensagem atrativa e assertiva.

Aqui na Layer Up, por exemplo, temos a garota do endomarketing, que ninguém sabe quem é, mas quando chega o e-mail em nossa caixa de entrada já gera a expectativa de alguma notícia boa, uma história interessante ou um “meme” para alegrar o dia.

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Cases de fracasso: O que não fazer em storytelling

Em 2014, dois cases ficaram bastante conhecidos por serem um verdadeiro fracasso no quesito storytelling: as histórias das marcas Do Bem e Diletto. Ambas foram acusadas de contar histórias de personagens fictícios como se eles fossem reais. 

Às vezes, na intenção de envolver o consumidor, pensamos em histórias maiores do que as que realmente aconteceram. Não há problema nisso, desde que o consumidor seja sinalizado de que aquela história é apenas parcialmente baseada em fatos ou que ela é fictícia.

Outro exemplo mais atual foi em 2018, na campanha do modelo Galaxy A8 da Samsung. Ela tinha como proposta a ação do Dia dos Namorados, com apelo emocional e tendo como peças de divulgação alguns dos cliques que, teoricamente, teriam sido feitos pelo celular.

Storytelling

Fonte: Twitter

Porém, o que a marca não esperava, era que os internautas iriam atrás da verdadeira fonte e, adivinhem, era uma imagem do Getty Images.  Por isso ressaltamos que a verdade sempre será o suficiente, então evite exagerar na narrativa. 

Gere um conflito no qual seu personagem vença de maneira gloriosa e, o mais importante, seja autêntico

Obviamente que, nesse caso, a situação foi ainda mais delicada porque se tratava do produto direto e não apenas da mensagem, então é um claro exemplo do que não fazer.

Cases de sucesso: histórias que deram muito certo

Sabemos que não existe uma “fórmula mágica” para que seu storytelling seja perfeito. Afinal, somos pessoas criando e contando histórias para emocionar outras pessoas. Mas vamos te contar alguns exemplos de campanhas que deram muito certo e devemos seguir como inspiração

A de maior destaque em 2022 foi a campanha do Itaú que trazia o conceito “2022 é feito com você”, trazendo a atriz Fernanda Montenegro e a influencer mirim, Alice, citando, em apenas poucas palavras, atitudes que “mudam o mundo”.

Apesar de não ter todos os elementos de um storytelling, ainda assim tem uma mensagem que, de alguma forma, pode gerar reflexão e mudança no ouvinte.

A interação entre um bebê e uma idosa também marcam uma linha do tempo, mais precisamente sobre a vida — um processo que todos vivenciamos. Além disso, representa todas as idades, tendo conexão direta com o mote da campanha.

Mais um exemplo que repercutiu positivamente foi o da cerveja Budweiser, que se apresentou como a heroína da vez e atrelando a sua marca com a chegada dos shows de grandes artistas no Brasil. 

Ela não precisou dizer muito, mas trouxe elementos em imagens que remetem a diversão e aglomeração — algo comum antes da pandemia e que gerava saudade em muitas pessoas.

Esse é um bom exemplo de “show, don’t tell”. Não teve uma história longa por trás, mas despertou sentimento de identificação e emoção nos telespectadores.

Storytelling e os dados 

Assim como no marketing de conteúdo, também é possível contar histórias por meio dos dados.

Sabemos que uma pesquisa de mercado, por exemplo, ao traçar dados e fundamentos que comprovem cientificamente alguma informação, em algum momento será necessário repassar essa mensagem de maneira clara e precisa.

Nesses casos, muitas vezes os resultados são coletados com intuito de serem apresentados para algum cliente, seja propondo algo inovador ou uma solução.

Então, ao formular uma estrutura e narrativa adequada da sua história, pode envolver a atenção de quem está ouvindo e, assim, conquistar o seu público.

Quer conhecer mais estratégias de marketing e vendas para impactar os seus clientes e impulsionar os resultados da sua empresa? Confira o nosso material completo e tenha insights valiosos!

Storytelling

Posicionamento de marca em temas sensíveis: até onde se deve ir?

Uma empresa que assume um posicionamento de marca em relação a questões sociais ou políticas pode receber publicidade positiva, promovendo seus pensamentos ou ganhando em vendas. Mas, quando o cenário é oposto, o prejuízo também pode ser fatal.

Considerando os riscos, expressar a posição de uma companhia nem sempre é estratégico. É necessário refletir sobre os limites do envolvimento em temas sensíveis, e até que ponto ele é ético ou mesmo sensato.

Não que empresas engajadas sejam uma novidade no mercado: há grandes organizações que se posicionam sobre assuntos como diversidade e responsabilidade ambiental há décadas.

A Natura, por exemplo, levanta a bandeira da sustentabilidade e do cuidado com o meio ambiente desde a sua fundação, em 1969.

Mas, mesmo com cases de sucesso no mercado, ainda é preciso cuidado. A transformação digital e a chegada da era da experiência deixaram as novas gerações muito mais conectadas.

Agora, os usuários estão mais atentos e dão um peso maior aos valores das marcas, não só ao que é oferecido por elas.

Uma pesquisa da agência Edelman revelou que 69% dos brasileiros levam em conta o posicionamento de marca (negativo ou positivo) em relação à sociedade antes de fazer uma compra.

Os valores expressos no posicionamento de marca e seus impactos no consumo

De acordo com um estudo realizado pela Opinion Box em 2019, 62% dos brasileiros dizem ser fiéis a alguma marca, comportamento que engloba acompanhar novidades e conferir o trabalho da empresa com certa frequência.

Ainda, 75% dos consumidores acompanham marcas de sua preferência por meio das redes sociais, enquanto 42% deles visitam constantemente seus sites.

Os dados só mostram como o usuário atual está ligado aos pronunciamentos feitos pela marcas que consome. Uma lembrança de que cada passo deve ser colocado na balança.

Política

Quanto a questões políticas, cerca de metade dos consumidores brasileiros (52%) acredita que marcas não devem apresentar posicionamento. 

O número de entrevistados a favor do posicionamento gira em torno de 30%, enquanto os indecisos representam 18%. Ou seja, ainda é uma decisão ousada, especialmente para pequenas empresas.

Os impactos positivos e negativos no consumo tendem a se equilibrar. Quando os ideais apresentados são aceitos, 22% dos consumidores estão dispostos a comprar mais daquela marca e 30% indicariam a empresa a terceiros.

Em contraponto, quando as ideias não batem com a orientação dos consumidores, 28% deles deixariam de comprar e 25% deixariam de indicar os serviços.

Ainda, 38% dos entrevistados afirmaram que boicotariam totalmente uma empresa que assumisse ideais políticos contrários aos seus.

É importante ter em mente que assumir um direcionamento político pode engajar parte de seu público, mas existem consequências. A chance de um boicote é real.

Por isso, a dica é conhecer a fundo o comportamento e as crenças de suas buyer personas.

Questões sociais

Já em relação a causas sociais, os entrevistados se mostraram muito mais abertos: 75% deles acham que empresas devem apoiar programas publicamente.

Entre os assuntos que mais engajam o público, estão:

Organizações que assumem seu apoio publicamente tem muito mais a ganhar do que a perder, já que 37% dos entrevistados comprariam mais de marcas que apoiassem projetos e 44% deles indicariam a empresa a terceiros.

Auxiliar uma causa, propagar programas sociais e ser reconhecido por isso é unir o útil ao agradável, porém mesmo nesses casos é preciso atenção.

Encontre um projeto que esteja alinhado com os objetivos e a cultura de sua marca. Quando uma empresa escolhe uma causa aleatória e não se envolve em nada com ela, é vista como oportunista.

Se for para assumir e ajudar, então envolva-se de fato. Qualquer tipo de hipocrisia ou ação dúbia pode trazer mais problemas do que soluções.

Como decidir um posicionamento de marca sobre temas sensíveis?

Antes de decidir apresentar ou não um posicionamento de marca, questione se o assunto tratado está de acordo com os valores da sua empresa. 

Também é importante considerar qual é o propósito por trás desse passo. O assunto em questão afeta o seu setor ou seus funcionários? 

Eles precisam que você fale por eles? De alguma forma, ele está relacionado à sua missão como empresa? Você está disposto a lutar pela causa, mesmo com suas consequências e impactos?

Os seus colaboradores concordam com ela ou estamos falando de um direcionamento que vem de altos cargos? A dica é refletir sobre as intenções por trás da ação, pesando se esse envolvimento realmente se encaixa na realidade da organização.

Um exemplo de ação que repercutiu de forma negativa foi o lançamento de uma modelo “plus size” na campanha Perfectly Fit da Calvin Klein. 

As usuárias questionaram a escolha da profissional, sua aparência e ainda afirmaram não se sentir em nada representadas por ela. A imagem, então, acabou virando piada na internet.

Por isso, pense na possível repercussão. Caso você tenha estudado seu público e entendido que vale o posicionamento de marca, pense em uma gestão de crise.

Assim, se houver efeitos negativos, a empresa já terá uma comunicação estratégica para lidar com comentários ou boicotes.

Confira os pontos positivos e negativos do posicionamento de marca em temas sensíveis e saiba o que deve ser considerado ao montar o seu:

Gestão de pessoas: o caminho para impulsionar os seus resultados de marketing e vendas

Falar de liderança e gestão de pessoas tem se tornado algo cada vez mais comum para aqueles que estão de olho nas tendências do mercado. Ser um ótimo gestor tem se tornado uma tarefa extremamente relevante. 

Isso porque a forma como um líder atua em relação aos funcionários interfere diretamente no rendimento e resultados da empresa. 

Quando falamos em gestão de pessoas 4.0, o foco está na satisfação do cliente. Porém, é preciso olhar também para dentro: ou seja, como a sua equipe está se sentindo? Quais os efeitos da sua gestão de pessoas no trabalho deles? O ambiente tem os tornado mais produtivos ou mais procrastinadores? 

De forma geral, o primeiro passo para entender como estão as coisas internamente, é ter um relacionamento de qualidade com o seu time, mesmo que para isso, você encontre alguns desafios. Quer descobrir como? Continue por aqui!

 

A Confiança é a base da gestão de pessoas

Você já deve ter ouvido falar que confiança é a base de qualquer relação. Não pense que isso é diferente quando falamos das relações que ocorrem dentro de uma empresa. 

Um estudo da CGK divulgado em 2018, por exemplo, mostrou que 80% dos gestores se consideram transparentes com seus times. Ao mesmo tempo, apenas 55% dos colaboradores concordaram. 

Essa mesma pesquisa mostrou outro dado que pode ser bastante preocupante. Só 53% dos colaboradores acreditam que os líderes se importam com o bem-estar deles. Você se importaria com alguém que acredita que não se importa com você? 

 

Quais as vantagens da confiança?

No Brasil, o relatório Edelman Trust Barometer 2019 mostra algumas das vantagens da conquista de confiança dos colaboradores. Segundo os empregados, quando consideram a empresa confiável, 83% deles recompensam com maior defesa, 77% com engajamento. 

Lealdade também foi apontada por 75% dos colaboradores. E aí vem algo muito importante citado por 86%: comprometimento. Ou seja, fica claro que quando a empresa é de confiança, o funcionário se dedica mais

Mais empenho significa também mais produtividade. É por isso que conquistar a confiança dos funcionários pode trazer resultados surpreendentes

 

O que profissionais têm buscado no trabalho?

Para manter o bom relacionamento, também é importante entender o que os profissionais estão buscando no mercado de trabalho.

A Delloitte realizou, em 2018, uma pesquisa com 11 mil pessoas de diferentes níveis hierárquicos, de todos os continentes. 

O resultado foi o relatório Tendências Globais de Capital Humano. Podemos destacar alguns dos resultados:

Falando em bem-estar, mais um dado importante: 61% das pessoas entrevistadas disseram que programas relacionadas a ele melhoram produtividade e até mesmo os resultados financeiros da marca. 

 

Gestão de pessoas: dicas para criar um bom relacionamento

Agora você já deve ter entendido a importância de manter um bom relacionamento com os colaboradores e conquistar a confiança deles para garantir bons resultados na sua empresa.

Então, que tal conferir algumas dicas para que isso aconteça? Separamos quatro para você!  

 

Empatia 

Você com certeza já deve ter ouvido falar em empatia. Esse tema está em alta e é necessário na sociedade como um todo.

No mercado de trabalho, costumamos enxergar nossos funcionários de acordo com as tarefas que eles realizam, mas é importante lembrar que estamos lidando com pessoas.

Mais do que um colaborador, quem exerce funções dentro da sua empresa é um ser humano com sentimentos, medos, necessidades e desejos. É preciso entender que todos terão dias bons e ruins. 

Vale a pena se atentar a isso e até mesmo oferecer ajuda em casos nos quais isso seja possível. Pode ser que o problema de um funcionário possa ser resolvido de forma mais simples do que ele imagina e você tenha a solução. 

 

Incentive

Incentivo pode ser dado em diversas situações e pode ser essencial para tornar os funcionários confiantes e motivados. Um bom primeiro passo é reconhecer a diferença entre simplesmente dar ordens e de fato incentivar os funcionários. 

Motive os colaboradores a tomarem atitudes, delegue tarefas, mostre que você acredita no trabalho e na postura profissional dos que trabalham com você.

Além disso, para ser um bom gestor, pergunte opiniões para a solução de problemas e permita a participação deles em diferentes situações. 

O reconhecimento também colabora. Nem sempre vai ser possível aumentar o salário de um bom funcionário, mas você pode dar cursos, livros, ou até prêmios simbólicos. 

Aqui na Layer Up temos uma premiação mensal na qual os colaboradores recebem as chamadas coins, bottons que certificam que naquele mês algum trabalho ou comportamento deles esteve relacionado a bons resultados, multiplicação de sucessos, transformação digital ou flexibilidade de leveza. Todos esses tópicos são pilares da nossa cultura. 

 

Dê e peça feedbacks

Uma boa forma de fazer com que os resultados sejam sempre melhores é oferecendo feedbacks com uma periodicidade definida. Com eles, é possível direcionar os colaboradores sobre o que está no caminho certo e o que precisa ser diferente. 

Aqui na Layer Up, por exemplo, todos recebem feedback dos líderes no fim de cada trimestre. Além disso, também adotamos uma postura flexível. Até mesmo a CEO está aberta a ouvir críticas e entender o que pode ser melhorado. 

Isso porque para ser um bom gestor também é preciso aceitar feedbacks. Entender o que os funcionários pensam de você, do seu trabalho e da sua empresa pode ser a grande chave para tomar atitudes que os conquistem. 

 

Seja exemplo

Quem quer confiança, precisa gerar confiança. Os funcionários costumam enxergar seus líderes e gestores como exemplos, então é preciso estar atento aos detalhes. Muito além da dedicação, você pode buscar em si mesmo as características que quer ver nos outros

Um bom gestor repassa para os funcionários que eles precisam ser pontuais, ter uma postura profissional, seguir as normas da empresa, entre outros pontos. Porém, eles não vão levar isso a sério se você mesmo não levar. É preciso ser um exemplo. 

 

Não pare por aqui!

Quer ter ainda mais insights como esse? Descubra como alcançar a mais alta performance com o seu time de marketing e vendas e, consequentemente, obter melhores resultados:

gestão de pessoas

Facebook para empresas: ainda vale o investimento?

O Facebook é a maior rede social do mundo. Com mais de 2,2 bilhões de usuários ativos mensalmente (127 milhões só no Brasil), a rede social criada por Mark Zuckerberg completou 15 anos em 2019 esbanjando números expressivos. Mas qual é a utilidade do Facebook para empresas?

Presente em mais de 92% das companhias, a plataforma ainda gera dúvidas, principalmente em negócios que estão a procura de um canal diversificado para investir. Afinal, investimento é coisa séria e precisamos sempre pensar nos retornos, né?

Por isso, neste post, vamos ajudar você a responder a questão: será que o Facebook vale a pena para todos os tipos de negócios? Confira! 

Pode ser utilizado por todas as empresas?

A presença digital de uma marca é importante e inquestionável. Mas é essencial que a empresa tenha objetivos de marketing digital bem claros para conseguir definir qual mídia social é a mais indicada.

Há claras diferenças entre o Facebook, o Instagram, o Twitter e o LinkedIn, por exemplo. Desse modo, antes de criar uma página em cada um deles, é fundamental traçar todas as metas que a empresa espera atingir

O Facebook possui uma grande quantidade de usuários, como falamos acima. Nenhuma outra rede social o alcança nesse sentido. Porém, as atualizações de algoritmos são pontos que precisam ser analisados com cuidado. 

Em 2018, a Folha de S. Paulo, um dos maiores jornais do país, optou por apagar a sua conta no Facebook. Isso aconteceu porque em uma das maiores atualizações de algoritmos, a plataforma escolheu dar maior visibilidade para posts patrocinados. Assim, as publicações normais, que antes atingiam uma parcela de usuários, passaram a perder espaço. 

Como um portal igual a Folha tende a não impulsionar grande parte dos seus posts, já que a maioria das publicações são notícias, o Facebook deixou de ser um local atrativo para eles. 

É claro que existem diferenças entre a Folha e uma empresa em si. Mas serve como exemplo para ilustrar que o Facebook pode não ser vantajoso para todos e deve ser incluído em um planejamento de marketing detalhado, para analisar as vantagens e as desvantagens do investimento!

Ainda vale a pena apostar no Facebook para empresas? 

Outra questão que põe em xeque a relevância atual do Facebook é a existência de outras mídias e outras maneiras de anunciar na internet

Além das redes sociais que já citamos, o Google, por meio do Adwords ou da utilização de métodos de SEO em conteúdos, também se apresenta como uma forma de criar anúncios e pode valer muito a pena, de acordo com o serviço que a empresa oferece e os interesses que estiverem em jogo. 

Entretanto, é preciso ter em mente que o Facebook continua sendo o segundo maior gerador de tráfego para outros sites, com 35,1%. E só fica atrás do próprio Google, que carrega 40,3% do total de tráfego orgânico. 

O Facebook para empresas é interessante para gerar tráfego. Mas será que vale a pena para todos os tipos de negócio? Confira!Assim, se o objetivo da empresa for produzir mais tráfego para o site, então o Facebook continua sendo uma boa opção.

Além disso, também é possível elaborar posts criativos e informativos, que consigam aproximar mais o seu negócio do usuário, podendo gerar maior valor à marca! 

Então, podemos concluir que o Facebook para empresas não está em baixa – muito pelo contrário. Por outro lado, a utilização ou não vai depender das metas de cada negócio que, repetimos, devem integrar um planejamento consistente. 

E aí, vai começar a utilizar o Facebook na sua empresa ou vai optar por outros caminhos? 

O Facebook para empresas é interessante para gerar tráfego. Mas será que vale a pena para todos os tipos de negócio? Confira!

Onde estamos: o impacto real da inteligência artificial no marketing digital

Há décadas temos contato com o termo inteligência artificial. Mas será que realmente sabemos o que ele significa? Ou melhor, conhecemos, atualmente, os verdadeiros impactos desse conceito nos diversos segmentos, incluindo o marketing

Em 1956, nos Estados Unidos, John McCarthy, um professor universitário, foi o primeiro a utilizar a expressão. Em um estudo que contou com a participação de outros cientistas, McCarthy procurou meios de ensinar máquinas a utilizar linguagens, solucionar problemas e reproduzir funções humanas. Tudo, entretanto, se restringiu à teoria. 

Mesmo não passando de uma hipótese, o que foi proposto naquele período de certo modo se assemelha ao que temos atualmente. Mas onde será que estamos, hoje em dia, quando o assunto é inteligência artificial?

Neste blogpost, vamos abordar os reais avanços que tivemos no marketing digital graças às inteligências artificiais. Acompanhe!

Marketing + inteligência artificial = avanços importantes

Muitas das noções equivocadas que temos sobre as inteligências artificiais estão relacionadas, principalmente, aos filmes. São diversos exemplos que muitas vezes as representam como robôs que desejam, acima de tudo, substituir os humanos. 

Essas percepções fazem com que muitas ações desses softwares – que já se tornaram cotidianas – passem despercebidas por parte do público. Alguns exemplos:

Sistemas de sugestões

As recomendações que recebemos em ambiente online não são por acaso

Mecanismos de buscas como o Google, plataformas como a Netflix e até mesmo e-commerces se baseiam nos dados de navegação dos próprios usuários para sugerir determinados resultados ou produtos

Assim, a separação do conteúdo de acordo com a relevância para cada pessoa acontece por meio da inteligência artificial, com o que chamamos de Machine Learning!  

Com o Machine Learning, o bot consegue relacionar todas as informações coletadas do usuário com os assuntos que ele demonstrou interesse de alguma forma. E é assim que as sugestões que aparecem em nossas redes sociais com frequência acontecem! 

Marketing de conteúdo

O marketing de conteúdo também está relacionado com o Machine Learning. 

Existem plataformas que auxiliam o redator na criação de conteúdos mais relevantes, de acordo com uma estratégia personalizada para cada tipo de situação. 

Nesse sentido, a inteligência artificial exerce um papel significativo. Afinal, o conteúdo é de extrema importância para a captação de leads por meio do Inbound Marketing

Se o Machine Learning for aproveitado e usufruído com atenção, há a possibilidade de criar conteúdos mais valorizados e que podem ser melhor posicionados nos mecanismos de busca, como o Google, já que a otimização será pensada de uma forma mais eficiente.

Anúncios

Igualmente, os anúncios também podem ser impactados com a inteligência artificial. 

Com a tecnologia, é possível desenvolver publicações totalmente personalizadas para um nicho específico de pessoas.

A partir das informações inseridas no momento da criação do anúncio, a IA consegue fazer relações que façam sentido para um determinado perfil de usuários. 

Essas combinações surgem a partir, novamente, do Machine Learning, que irá utilizar todos os dados comportamentais gerados pelos próprios clientes.

Chatbots

Provavelmente os chatbots são as IA mais conhecidas pelo público no geral. 

Atualmente, é comum encontrar em diversos sites a presença desses robôs, que também utilizam o Machine Learning para prestar auxílio a usuários em tempo real e a qualquer horário. 

Com o Machine Learning, os bots utilizam os dados de atendimento para responder perguntas simples e, muitas vezes, já programadas. Com o passar do tempo, a tendência é que eles aperfeiçoem a profundidade e a qualidade das respostas para aprimorar a experiência do usuário. 

E aí, acha que ficou por dentro do mundo da inteligência artificial e os impactos que atingiram o marketing digital? Para se manter sempre informado, fique de olho aqui no blog da Layer!

O termo inteligência artificial está em evidência. Mas, quando o assunto é o marketing digital, qual é o verdadeiro impacto? Confira!

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