Diagrama de Ishikawa: descubra como essa matriz de causa e efeito pode resolver os problemas da sua empresa

Conhecido também como matriz de causa e efeito ou diagrama espinha de peixe, o Diagrama de Ishikawa é uma espécie de mapa que você mesmo pode traçar para encontrar a causa dos problemas dentro da sua empresa. 

Calma! O nome pode parecer difícil, mas a técnica é muito mais fácil — e eficaz — do que parece. Para entender melhor o que significa e como ela pode te ajudar a otimizar sua produção, continue acompanhando.

 

O que é o Diagrama de Ishikawa?

Em poucas palavras, o Diagrama de Ishikawa é uma matriz usada para identificar os problemas de uma empresa em sua raiz e, assim, corrigi-los. 

De forma visual e descomplicada, o diagrama representa a análise de todas as etapas e fatores que podem ter impacto negativo, direta ou indiretamente, nos processos da empresa e, portanto, é uma ferramenta essencial desde o planejamento até a execução de projetos.

Mas, mais do que isso, o Diagrama de Ishikawa não se limita em enxergar os problemas, mas também em ajudar na concepção de soluções criativas e inovadoras para resolvê-los. 

Além de tudo isso, essa matriz também tem o papel de simplificar os processos de uma organização, excluindo o que é desnecessário, gerando otimização constante de todos os processos, satisfação por parte dos clientes e, enfim, mais competitividade de mercado. Um ótimo investimento, não?

 

Ishikawa e seu diagrama

Sua origem vem da década de 1940, por meio dos estudos do engenheiro japonês Kaoru Ishikawa, mestre em engenharia química e um dos maiores nomes quando se trata de controle de qualidade nas organizações. Além da matriz, Ishikawa também foi responsável por diversas publicações científicas na área, sempre focadas na solução de problemas. 

Sua criação não ficou restrita ao Japão e, até hoje, essa ferramenta é usada no mundo todo para identificar problemas de organização e produção em série para concentrar esforços no que realmente importa.

A ideia inicial da matriz era que ela pudesse ser utilizada para qualquer pessoa, independente do seu nível hierárquico, e também em qualquer projeto da empresa, independente do seu tamanho, impacto ou até mesmo aplicação, seja online ou offline. Por ser tão versátil e efetivo, o Diagrama de Ishikawa pode ajudar na solução de problemas até em assuntos pessoais.

 

Toda ação tem uma reação

Conhecido também como matriz de causa e efeito, esse diagrama é baseado nesse famoso princípio, afinal, cada acontecimento tem uma consequência e não é diferente com as empresas. Qualquer errinho em qualquer etapa, pode gerar impacto negativo e prejudicar toda a escala.

Portanto, a eficácia dessa matriz está justamente em eliminar o problema identificando em sua raiz a verdadeira causa, e não somente tratar as consequências, como outros sistemas propõem.

 

6Ms para identificar o problema

E por falar em identificar o problema, para otimizar este processo de análise, Ishikawa reuniu as principais falhas de uma organização em 6 grandes áreas, também conhecidas neste contexto como “6Ms”, já que, coincidentemente, todas começam com a mesma letra.

Confira a seguir cada um deles e o que representam:

Como você pode notar, os dois últimos Ms (Medida e Meio ambiente) não são tão utilizados quanto os outros, mas, mesmo assim, é preciso analisar cada um deles com calma e sinceridade ao olhar para a sua empresa e garantir que todas as brechas entrem na matriz.

É importante ressaltar também que, às vezes, um problema pode ser classificado dentro de duas ou mais áreas; isso não é um defeito da análise, e, sim, um sinal de que o impacto pode ser maior do que você pensava. 

 

Como montar o seu Diagrama de Ishikawa

Como já falamos anteriormente, o Diagrama de Ishikawa também é conhecido como diagrama espinha de peixe e, apesar de curioso, esse nome tem fundamento. A representação visual da matriz realmente se parece com um peixe e cada M (cada área de impacto) representa uma espinha.

A seguir, trouxemos um passo a passo para que você possa montar e aplicar o diagrama na sua empresa sem dificuldades.

  1. Defina o problema a ser analisado e faça isso com toda a equipe envolvida. É importante lembrar que cada problema tem sua própria matriz, mesmo que sejam parecidos ou tenham a mesma causa aparente
  2. Este é o primeiro passo para finalmente criar sua matriz. Para isso, desenhe uma linha horizontal com um quadrado na ponta direita (como se fosse uma seta). Então, escreva o problema escolhido no quadrado
  3. Ao longo da linha, faça algumas linhas diagonais saindo do centro e apontando para a esquerda, como uma espinha de peixe. Cada uma dessas linhas é um dos Ms que acabamos de apresentar
  4. Junto com a equipe, defina as possíveis causas para o problema em questão e anote tudo. Essa é a parte mais longa e complexa, mas igualmente importante, por isso, se dedique a ela
  5. Agora chegou a hora de tirar tudo do papel e resolver. Você pode classificar as causas por gravidade ou importância, porém, o mais importante deste passo é pensar em soluções para cada uma.

Pronto! Agora você tem o seu Diagrama de Ishikawa e já pode começar a otimizar os processos da sua empresa de forma simples, colaborativa e eficaz.

 

Os benefícios da matriz

Esperamos que ao longo da leitura você já tenha percebido os benefícios de usar a matriz para identificar, classificar e superar os problemas na sua empresa. 

Desde a descoberta dos problemas e o envolvimento da equipe até o aperfeiçoamento dos processos, o Diagrama de Ishikawa só tem vantagens a oferecer, melhorando cada etapa e impulsionando seus resultados.

Apesar de não apontar nem os problemas, nem as soluções — ambos devem vir da percepção, análise e envolvimento de toda a equipe — a matriz permite que você enxergue os obstáculos de forma holística e profunda.

Acima de tudo, a mais prerrogativa do Diagrama de Ishikawa é possibilitar que os problemas sejam resolvidos de verdade, já que a matriz mostra a origem de cada erro.

Agora, cabe a você aplicar essa ferramenta e melhorar toda a escala de produção da sua empresa, otimizando não só o trabalho diário, como os resultados junto aos seus clientes.

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diagrama de Ishikawa

Business intelligence: saiba como funciona e como usar na tomada de decisão

Imagine uma ferramenta que colete dados do seu negócio de forma estratégica e ainda converta essas informações em valor: isso é o que o business intelligence faz.

A partir desses dados gerados em uma loja, por exemplo, é possível ter a noção do motivo da queda nas vendas, o tamanho e até mesmo a cor mais vendida de uma determinada loja, para que assim ela consiga lucrar mais e reduzir custos.

Mas é necessário que a coleta e organização desses dados permitam uma avaliação e visualização de maneira mais clara, e um software de planejamento estratégico pode ajudar nisso.

Quer saber mais sobre business intelligence, como funciona e suas vantagens¿ Então acompanhando!

O que é business intelligence?

Business Intelligence (BI) é um conjunto de técnicas que ingere dados de negócios e os apresenta em visualizações amigáveis, como relatórios, painéis, gráficos e tabelas.

As ferramentas de BI permitem que os usuários de negócios acessem diferentes tipos de dados, históricos e atuais, de terceiros e internos, bem como dados semi estruturados e dados não estruturados, como mídias sociais.

Dessa forma, é realizada uma análise dessas informações para obter insights sobre o desempenho do negócio.

As organizações podem usar os insights obtidos com business intelligence para melhorar as decisões de negócios, identificar problemas ou questões, identificar tendências de mercado e encontrar novas oportunidades de receita ou negócios.

Onde surgiu o business intelligence?

O termo business intelligence foi usado pela primeira vez em 1865 pelo autor Richard Millar Devens, quando citou um banqueiro que coletava informações sobre o mercado antes de seus concorrentes.

Em 1958, um cientista da computação da IBM, chamado Hans Peter Luhn, explorou o potencial do uso da tecnologia para reunir inteligência de negócios. Sua pesquisa ajudou a estabelecer métodos para criar algumas das primeiras plataformas de análise da IBM.

Nas décadas 60 e 70, os primeiros sistemas de gerenciamento de dados e sistemas de suporte à decisão (DSS) foram desenvolvidos para armazenar e organizar volumes crescentes de dados.

Muitos historiadores sugerem que a versão moderna do business intelligence evoluiu do banco de dados DSS. Uma variedade de ferramentas foi desenvolvida durante esse período, com o objetivo de acessar e organizar os dados de maneira mais simples. 

Já na década de 90, ela tornou-se cada vez mais popular, mas a tecnologia ainda era complexa. O desenvolvimento mais recente concentrou-se em aplicativos de BI de autoatendimento, permitindo que usuários não especialistas se beneficiem de seus próprios relatórios e análises.

As plataformas modernas baseadas em nuvem também ampliaram o alcance do BI em todas as regiões. Muitas soluções agora lidam com big data e incluem processamento em tempo real, permitindo processos de tomada de decisão com base em informações atualizadas.

Agora que já te explicamos o que é como surgiu o business intelligence, vamos mostrar como essa ferramenta funciona na prática. 

Como funciona o business intelligence?

As plataformas de business intelligence tradicionalmente dependem de armazenamento de dados para suas informações básicas, agregando-os de várias fontes de dados em um sistema central, para oferecer suporte a análises e relatórios de negócios

A partir daí, ele consulta o armazém e apresenta os resultados ao usuário na forma de relatórios, gráficos e mapas. E eles podem incluir um mecanismo de processamento analítico online (OLAP) para dar suporte a consultas multidimensionais. 

Por exemplo: Quais são as vendas para nossa região leste versus nossa região oeste este ano, em comparação com o ano passado? O OLAP fornece tecnologia poderosa para descoberta de dados, facilitando a inteligência de negócios, cálculos analíticos complexos e análises preditivas.

Algumas soluções de business intelligence mais recentes podem extrair e inserir dados brutos diretamente usando tecnologia como o Hadoop, mas os data warehouses ainda são a fonte de dados preferida em muitos casos.

Business intelligence

Seu processo, portanto, é divido em 3 etapas. Que são:

Coleta e organização de dados

Essa etapa consiste em estabelecer os dados que serão coletados e que ajudarão a aprimorar as informações, como: despesas, projetos elaborados, metas alcançadas, entre outros.

Para que os gestores possam interpretar melhor falhas nos orçamentos ou padrões de comportamentos, é preciso essa etapa para definir métricas e indicadores e, assim, criar relatórios a partir de perguntas, como: o que aconteceu? Quantas vezes? Como podemos mudar isso?

Análise e compartilhamento

É importante compartilhar as informações alcançadas a partir dessas etapas, para as áreas necessárias dentro da empresa. Dessa forma. Será possível dedicar nas melhorias ou soluções para resolver o problema

Compartilhamento

Na última etapa, compartilhe as informações obtidas para as respectivas áreas, para que se possa trabalhar em soluções e melhorias com o objetivo de resolver o problema apresentado. 

Por que o business intelligence é importante?

Business Intelligence é importante porque oferece às organizações a capacidade de fazer perguntas em linguagem simples e obter respostas que possam entender.

Em vez de usar as melhores suposições, eles podem basear as decisões no que seus dados de negócios estão dizendo a eles, seja relacionado à produção, cadeia de suprimentos, clientes ou tendências de mercado.

Por que as vendas estão caindo nesta região? Onde temos excesso de estoque? O que os clientes estão dizendo nas mídias sociais? O BI ajuda a responder a essas perguntas críticas.

Portanto, o business intelligence fornece insights passados ​​e atuais sobre os negócios. Isso é alcançado por meio de uma variedade de tecnologias e práticas, desde análises e relatórios até mineração de dados e análises preditivas.

Ao fornecer uma imagem precisa do negócio em um momento específico, o BI fornece a uma organização os meios para projetar uma estratégia de negócios com base em dados reais.

Benefícios de utilizar o business intelligence

As organizações se beneficiam do business intelligence quando podem avaliar totalmente as operações e processos, entender seus clientes, avaliar o mercado e impulsionar a melhoria. 

Isso porque ele fornece as ferramentas certas para agregar informações comerciais de qualquer lugar, analisá-las, descobrir padrões e encontrar soluções, apoiando o processo de tomada de decisão das seguintes maneiras. 

Veja mais benefícios: 

Oferece uma visão ampla de dados

Conectando-se a uma ampla variedade de diferentes sistemas de dados e conjuntos de dados, incluindo bancos de dados e planilhas, fornecendo uma análise profunda, ajudando os usuários a descobrir relacionamentos e padrões ocultos em seus dados.

Além disso, apresentando respostas em visualizações de dados informativas e atraentes, como relatórios, mapas, tabelas e gráficos.

Permite comparações em diferentes cenários

Fornecendo recursos de drill-down, drill-up e drill-through, permite que os usuários investiguem diferentes níveis de dados e em vários cenários.

Otimiza tarefas

Por meio de sistemas avançados de BI e análise, também podem integrar inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina, para automatizar e otimizar tarefas complexas.

Esses recursos aceleram ainda mais a capacidade das empresas de analisar seus dados e obter insights em um nível profundo.

Como o Business Intelligence pode ajudar sua empresa? 

Business intelligence

A inteligência de negócios ajuda as organizações a se tornarem empresas orientadas por dados, melhorar o desempenho e obter vantagem competitiva. Eles podem:

Portanto, se você quer tornar seu negócio mais competitivo, invista no business intelligence, já que, a partir da reunião de dados e técnicas, sua empresa vai conseguir coletar e utilizar esses dados de forma estratégica.

Neuromarketing: como o seu produto ou serviço impacta no cérebro do seu cliente?

Você já se perguntou como os consumidores tomam suas decisões de compra? Com tantas ideias disputando a atenção das pessoas, às vezes, é difícil enxergar uma explicação clara para essa pergunta, mas a resposta pode estar no neuromarketing.

Essa técnica de marketing, consideravelmente recente, pode trazer o entendimento que faltava para você compreender como seu público, de fato, pensa e quais são os fatores decisivos que farão ele optar pela sua marca.

Para entender tudo sobre o neuromarketing e descobrir como ele pode te ajudar a sincronizar seus pensamentos e expectativas com o seu cliente, continue a leitura.

 

O que é neuromarketing?

Se você nunca ouviu falar sobre neuromarketing, a definição mais simples para começarmos é a estrutura da palavra: neuromarketing é uma junção entre as palavras e conceitos de neurociência (o estudo do cérebro) e marketing

Portanto, como o nome já diz, essa técnica consiste em observar os impactos do marketing à luz da ciência para entender a fundo os hábitos e comportamentos do consumidor na hora de decidir, ou não, por uma compra.

Essa observação acontece por meio de exames de imagem, como ressonâncias, tomografias ou outras tecnologias de medição da atividade cerebral enquanto o paciente é exposto a campanhas, imagens, sensações e experiências de marketing.

Pode parecer complicado demais agora, mas calma, vamos te explicar melhor. Em seus estudos sobre o cérebro, o neurocientista Paul D. MacLean dividiu o órgão em 3 partes:

Cada uma delas é responsável por sensações distintas e, assim, cada uma também vai responder a diferentes estímulos ou gatilhos — e quem vai descobrir tudo isso é o neuromarketing.

A primeira pessoa a usar esse termo foi o professor inglês Ale Smidts, para descrever a influência neurológica das campanhas de marketing sobre seus consumidores. 

Mas o estudo se tornou realmente famoso na década de 1990, quando o doutor Gerald Zaltman, então pesquisador em Harvard, decidiu usar a ressonância magnética como aliada em pesquisas mercadológicas. Ele percebeu que, quando expostas a determinados estímulos de marketing, as pessoas produzem respostas padronizadas, que poderiam ser escaladas e exploradas na hora de criar estratégias.

Registrado pelo pesquisador em 2000, o neuromarketing continua sendo estudado e até hoje demonstra um enorme potencial para impulsionar estratégias de marketing e estabelecer uma ponte entre você e seu cliente.

 

Porque vale a pena investir em neuromarketing

Antes de entender o porquê, é importante compreender que o neuromarketing não é só uma técnica de marketing, mas sim, uma forma de estudar o comportamento humano a fundo e a forma como ele se manifesta em cada uma das áreas citadas por MacLean.

Mas uma das principais características do neuromarketing é identificar o que o consumidor pensa a nível inconsciente. Por esse motivo, os resultados obtidos em pesquisas de neuromarketing nunca poderiam ser alcançados com pesquisas de mercado comuns, pois o neuromarketing consegue captar respostas sem filtros, como dados brutos

Assim, podemos entender que o neuromarketing age de acordo com os instintos humanos e, ao contrário do que alguns dizem, não é manipulação, muito menos enganação; é resultado de muito estudo, observação e ciência.

Caso você ainda não esteja convencido sobre o poder do neuromarketing, trouxemos 4 motivos para ter esse estudo como aliado na hora de desenvolver suas próximas ações:


Otimiza a tomada de decisão

Um dos efeitos do neuromarketing é despertar o consumidor para o problema. Por meio dos gatilhos certos, ele reconhece uma necessidade e vai procurar resolvê-la. É aí que sua marca entra como a solução.

Mesmo para aqueles que já estão cientes deste problema, o neuromarketing torna o processo de compra mais profundo e assertivo, pois dá a certeza que o consumidor precisava para ficar satisfeito com sua decisão.


Promove mais responsabilidade e precisão

Com o uso do neuromarketing há menos desperdício de tempo e recursos, já que ele proporciona uma visão mais precisa do que é necessário para se conectar ao cliente.

Assim, as estratégias empregadas são mais assertivas e geram resultados melhores — e até mais rápidos.

 

Permite estratégias personalizadas

Desde a decisão de compra até a entrega dos produtos e o acompanhamento no pós-venda, com a ajuda do neuromarketing é possível personalizar todas as etapas de compra de acordo com cada cliente, entregando uma experiência personalizada e inesquecível.


Melhora o relacionamento com o cliente

Graças ao neuromarketing, consumidor e empresa passam a se entender, já que o cliente está no centro das ações. Com o uso do neuromarketing de forma correta e honesta, sua empresa pode se tornar uma das preferidas do seu cliente.

É importante ressaltar também que empresas centradas na experiência do consumidor têm até 8% mais lucros em comparação com as outras, assim como aponta um estudo conduzido pela Bain & Company.

Como o neuromarketing pode impactar sua estratégia digital

Bem como falamos antes, quando uma pesquisa é submetida ao neuromarketing, é possível identificar percepções que vão muito além da superfície. Ao invés de ter somente a opinião do seu cliente em um formulário, você tem acesso aos fatores que realmente fazem o consumidor comprar.

Diferentemente do que muitos podem pensar, o neuromarketing não está restrito às grandes empresas. Independentemente do tamanho do seu negócio, esse estudo pode ser tornar parte dos seus esforços para entender as necessidades do seu público e alinhar seus produtos ou serviços de acordo com elas.

Enquanto as grandes empresas dirigem pesquisas próprias e o investimento pode ser muito superior com o seu cenário financeiro atual, já existem muitos estudos de neuromarketing publicados e acessíveis em livros, artigos e, claro, aqui na internet.

As aplicações, obviamente, vão mudar de acordo com o setor, com o perfil do público, com a região onde sua empresa está inserida, seus objetivos de negócios e muitas outras variáveis. Mas alguns princípios e descobertas são universais e podem ser adaptados para a sua marca hoje mesmo. Confira:

 

Gere impacto visual

Pode parecer frescura, mas o visual com que você apresenta seu produto ou serviço pode mudar tudo e, entre outros estudos, a psicologia das cores está aqui para provar.

Cada cor representa e provoca impressões diferentes, como: enquanto o azul representa confiança e calma, o laranja representa criatividade e amizade; o vermelho pode representar força, excitação e até fome e o verde, como já era esperado, representa a natureza e conceitos como saúde e crescimento.

Mas não são só as cores que interferem na percepção do seu cliente. Invista também em uma tipografia que represente a mensagem que você deseja passar e tenha boa aceitação por parte do público.

Não se esqueça também do design e layout, tanto do seu site quanto do seu produto. A embalagem, por exemplo, é um dos principais gatilhos mentais na hora de escolher um produto, independente de seu conteúdo.

 

Crie conteúdos que prendam a atenção

Por falar em conteúdo, nada substitui um conteúdo bem escrito. Repare: não estamos falando somente de gramática ou ortografia, mas sim, de coesão, adequação com o tema e, talvez, mais importante que todas elas, uma história que prenda o seu leitor.

Além de um copy bem feito, um bom marketing de conteúdo conta com um storytelling envolvente e elementos de texto que vão captar a atenção do seu cliente do começo ao fim do conteúdo.

Uma ótima dica na hora de criar o seu conteúdo é falar diretamente com o leitor como se você estivesse em uma conversa pessoalmente com ele. Isso gera proximidade, identificação e, portanto, confiança.

 

Utilize gatilhos mentais de persuasão

Você sabia que a maioria das decisões vêm do nosso inconsciente? Essa parte do cérebro, constantemente ativa, é responsável por executar funções vitais para a nossa sobrevivência sem que nem mesmo percebamos e, como já falamos anteriormente, é lá que reside o foco do neuromarketing.

Neste contexto, os gatilhos mentais servem para despertar as decisões de compra ainda no inconsciente e fazer com que elas cheguem à consciência e, consequentemente, se tornem ações. Alguns dos gatilhos mentais mais comuns são: escassez, novidade, urgência, exclusividade, prova social e autoridade.

 

Use a repetição de conceitos a seu favor

Se usada de forma estratégica, a repetição de palavras, conceitos e elementos serve para reforçar e empoderar a mensagem que você quer transmitir por meio da sua marca.

Só não esqueça de certificar de que todas elas estão em sintonia com o que seu público busca. Juntamente com os elementos visuais que já falamos por aqui, a repetição vai permitir que ele reconheça sua marca, mesmo que inconscientemente, quando ver um conteúdo produzido por ela. 

 

Monitore seus resultados

Uma das formas mais fáceis e acessíveis de entender como seu público tem reagido às suas estratégias, é usar ferramentas de análise de campanhas, como o Google Analytics, que monitoram visualizações, cliques e muito mais. 

Não deixe de fazer relatórios periódicos para entender o que realmente tem dado retorno e pode ser impulsionado e também o que tem dado errado e precisa ser revisto.

 

Agora é com você

Com todas essas dicas vai ser difícil que suas ações e conteúdos passem despercebidos pelo público. Por isso, não deixe de aplicar esses conhecimentos à sua estratégia digital e se conectar com seu público.

Se quiser saber mais sobre o comportamento do consumidor, especialmente depois dos impactos da pandemia, clique no botão abaixo e descubra insights valiosos para este ano.

neuromarketing

Outreach Marketing: aprenda a colocar seu negócio em destaque

Se você trabalha com marketing digital, com certeza um dos seus maiores desafios é fazer com que o conteúdo que você produz realmente chegue ao público-alvo do seu negócio. Mas tudo isso pode mudar com o Outreach Marketing.

Essa técnica de marketing tem grande potencial de transformar sua relação com seus clientes pelos seus parceiros e pode ser a chave para construir relacionamentos de qualidade com defensores da sua marca. 

Para saber como você pode aplicar o Outreach Marketing no seu negócio e impulsionar seus resultados, é só continuar acompanhando este conteúdo. 

 

O que é Outreach Marketing?

De forma bem resumida, o Outreach Marketing é uma técnica de marketing para alcançar o público pelos e-mails e, ao contrário do que muitos podem pensar, é bem diferente do e-mail marketing.

A palavra outreach vem do inglês e significa divulgação ou alcance. Logo, dá para entender porque o termo foi escolhido já que a estratégia envolve a divulgação e reconhecimento de um negócio. Inclusive, o Outreach Marketing também é conhecido como “Marketing de Alcance” ou até “Marketing de Influência”.

Basicamente, o Outreach Marketing é um processo que se desenvolve pelo e-mail, como falamos. Mas diferentemente do e-mail marketing, direcionado aos clientes finais, que irão consumir seus produtos ou serviços, esses e-mails são encaminhados para potenciais parceiros, sejam pessoas ou empresas. 

O objetivo da técnica é criar uma troca entre marca e parceiro. Quando você divulga seu negócio por meio de pessoas que são importantes para o seu público, além de alcançá-lo em um lugar inesperado, você também pode contar com os parceiros na tomada de decisão. Afinal, a produção de conteúdo passa a ser colaborativa.

 

Passos para construir sua própria estratégia

Apesar de parecer complexo, o Outreach Marketing é uma técnica fácil de desenvolver e gratuita, uma vez que você já trabalha com uma plataforma para otimização de e-mails.

Antes de tudo é importante ter em mente que o planejamento é muito importante, por isso ele deve ser levado em consideração. Na hora de desenvolver o Outreach Marketing é preciso muita atenção, cuidado nas escolhas e algumas boas práticas que te contamos agora:

 

Entenda quem é o seu ecossistema 

Este é o primeiro — e talvez o mais importante — passo para montar sua estratégia de Outreach Marketing: entender quem faz parte do ecossistema da sua marca, ou seja, as pessoas que estão ligadas direta ou indiretamente a ela, sejam empresas, influenciadores ou consumidores.

É importante analisar com calma e escolher bem, pois se a estratégia der certo, eles vão representar sua marca para quem olha de fora, inclusive outros clientes em potencial. Alguns itens essenciais são: número de seguidores, o engajamento e frequência, as outras parcerias e sua reputação.

A chave para essa etapa é equilibrar relevância com alcance, escolhendo parceiros que tenham o perfil da sua marca e conversem com o seu público, mas que também tenham autoridade e relevância para alcançar quem está de fora. Vale lembrar também que microinfluenciadores e influenciadores de nicho que falam sobre assuntos relacionados ao seu produto também são importantes. Para isso, a pesquisa deve ser sua principal aliada. Você pode fazê-la de 3 formas: 

Busca direta: buscadores como o Google já selecionam os melhores resultados (por reputação, conteúdo, alcance, etc.) e os exibem nos primeiros lugares. Aqui, a ferramenta faz o trabalho do especialista por você, é só saber quais palavras-chave usar.

Busca relacionada: assim como na busca direta, você também vai ter os melhores resultados nas primeiras posições. O que muda é o termo pesquisado, que deve ser relacionado ao assunto principal, como o próprio nome já diz. A dica é usar a expressão “related:” junto com a palavra-chave pesquisada anteriormente.

Busca avançada: nesse tipo de pesquisa, você vai usar algumas ferramentas avançadas para chegar em quem quer encontrar. A teoria pode parecer difícil, mas a prática é muito mais fácil: 

 

Escreva o e-mail

Agora que você já encontrou seus parceiros em potencial, chegou a hora de escrever o e-mail que dará o pontapé inicial nessa parceria. Nessa parte é preciso ser estratégico para passar sua proposta de forma simples e convincente. 

Por isso, seja curto e objetivo, não esqueça da apresentação (sobre você e sua marca), demonstre seu interesse pelo negócio do parceiro e não esqueça de falar das vantagens dessa parceria para ambos — se possível, inclua feedbacks de outros parceiros ou parcerias e compartilhe a história dos seus clientes. Na hora de compor esse texto, lembre-se:

O objetivo principal é criar um relacionamento, por isso seja pessoal e próximo na mensagem, seguindo essas diretrizes. 

Caso você não tenha recebido nenhuma resposta, vale a pena enviar um segundo e-mail, mas não mais do que isso. Afinal, o primeiro pode ir parar no spam, não ter sido visto, deletado, etc., mas também pode ser que não houve interesse na proposta. Tão importante quanto estabelecer o primeiro contato é saber a hora de encerrá-lo.

 

Use as ferramentas a seu favor

Hoje existem diversas ferramentas de automação que podem te ajudar e otimizar esse processo, desde o monitoramento do seu site até o follow up dos e-mails enviados. Mais uma vez, a dica é usar as ferramentas a seu favor e deixar que elas façam o trabalho por você.

Ao invés de enviar e monitorar os e-mails um por um, quando você usa uma ferramenta de automação você tem todos os dados listados e organizados em um dashboard, com relatórios e até feedbacks de como melhorar métricas como a taxa de abertura e conversão da sua estratégia. 

 

Mantenha seus parceiros atualizados sobre você

Imagina construir toda essa rede de influência, conectar seu público por meio dos seus parceiros e acabar divulgando uma informação errada por falta de comunicação? Inaceitável, não é mesmo?

O Outreach Marketing também serve para manter seus parceiros atualizados sobre sua empresa, seus produtos ou serviços, principalmente depois de fechar a parceria. Por isso, não esqueça de manter esse canal de comunicação aberto e usá-lo para continuar desenvolvendo essa estratégia.

 

Vantagens de incluir o Outreach Marketing na sua estratégia

Como toda boa estratégia, o Outreach Marketing apresenta muitas vantagens para o seu negócio. Listamos as principais aqui embaixo, para que você tenha uma breve noção de como essa técnica pode impactar positivamente seus resultados:

 

Alcance

Por meio da divulgação do seu negócio por um canal que já é conhecido e querido pelo seu público — o parceiro — você pode alcançar resultados sem precedentes. É como se o influenciador, seja uma pessoa ou uma empresa, emprestasse sua reputação para você e, portanto, também seu alcance. 

Por meio do Outreach Marketing, você pode atingir pessoas que nem iriam te conhecer se não fosse por essa parceria estratégica.

 

Qualidade e diversidade de conteúdo

Quando você passa a contar com um parceiro na produção do seu conteúdo, você também está contando com um criador, alguém para somar tanto na qualidade quanto na abordagem e diversidade da comunicação do seu negócio. 

Assim, além de ser muito mais dinâmico, seu conteúdo pode se tornar muito mais interessante e assertivo.

Relacionamento

Já ouviu dizer que “duas cabeças pensam melhor do que uma”? Pois esse é exatamente o princípio dessa vantagem. Seguindo a mesma lógica do tópico anterior, quando você aplica o Outreach Marketing no seu negócio, você tem um parceiro atuando junto com você, auxiliando, inclusive, na tomada de decisões, como vimos anteriormente. 

 

Ranqueamento

Por fim, com todas essas melhorias, o resultado não poderia ser outro: quando você tem mais alcance, qualidade e diversidade no seu conteúdo, um bom relacionamento e produtividade a partir de tudo isso, o ranqueamento do seu site, página ou perfil online fica muito melhor. 

É uma sequência simples: ter um parceiro que traz um novo público para o seu negócio faz o tráfego do seu local online aumentar; com o tráfego maior — visitas e permanência — aumenta também a sua credibilidade e, com mais credibilidade, aumenta seu ranqueamento nos buscadores, o famoso SEO.

Assim, seu negócio passa a ser mais exibido (com grandes chances de figurar nas primeiras páginas dos buscadores) e, portanto, mais acessado.

 

Como fazer Outreach Marketing

Agora que você já sabe como acionar seus parceiros e também todas as vantagens do Outreach Marketing, pode estar se perguntando em que canais seu parceiro pode colaborar. A resposta é muito mais simples do que os tópicos que aprendemos até aqui: qualquer conteúdo

Praticamente tudo o que for produzido dentro do seu marketing de conteúdo pode ter a colaboração — senão a autoria completa — do seu parceiro estratégico. 

Um ótimo exemplo é o guest post. Se você possuir um blog, você pode convidar esse parceiro para escrever sobre um tema específico, que seja do domínio dele e possa contribuir com o seu conteúdo. Basta montar um documento com as diretrizes e temas a serem explorados. Essa é uma prática muito comum entre empresas e, podemos falar com propriedade, traz ótimos resultados.

Da mesma forma, o próprio e-mail marketing (agora sim!) pode ser usado em parceria. Você pode convidar o parceiro para dar um review sobre um produto ou serviço ou até escrever sobre um tema relacionado que seja interessante para o público. A partir desse princípio, você também pode derivar essa colaboração para posts em diversos formatos e assim por diante.

Existem várias outras colaborações em que seu parceiro pode agregar ao seu conteúdo, inclusive ele mesmo pode te passar algumas ideias e insights. O importante é sempre alinhar os propósitos e desenvolver algo que tenha a ver com ambos. Assim, os resultados vão aparecer cada vez mais e a parceria só tende a crescer. 

Se quiser saber mais sobre técnicas de Marketing e como você pode otimizar seu conteúdo por meio delas, entre em contato com a gente. Será um prazer ser o parceiro estratégico do seu negócio.

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