O culture code ou código de cultura é o conjunto de crenças, tradições, valores e objetivos de uma empresa. Nele, estão descritas as metas, a estrutura e os princípios éticos da companhia, além das características e habilidades que ela valoriza e busca.
Assim, ele pode ser definido como um guia para que todos os colaboradores entendam como a empresa funciona, onde ela quer chegar e de que maneira eles podem agregar nesse caminho.
No código, a principal missão da empresa deve estar descrita de forma clara. No culture code da Layer Up, por exemplo, a missão é direcionar empresas de diferentes setores rumo a evolução digital.
Além disso, também é preciso informar os colaboradores sobre os principais valores da organização, aqueles que são pilares para o trabalho dentro da empresa. Vamos imaginar que a flexibilidade seja um deles. O código vai reforçar que todos os funcionários devem agir de forma flexível em suas rotinas, aprendendo a lidar com mudanças e ajustes de maneira leve.
Também é importante deixar todas as tradições e crenças da empresa claras, além das qualidades que ela valoriza nos funcionários.
O culture code pode ser criado em diversos formatos, como apresentação, documento ou manual – o importante é que todos estejam cientes da sua existência e aplicando o que está descrito.
Quais são os benefícios de um culture code?
Fit cultural e contratações
Quando o culture code é bem incorporado nas produções e nas ações da empresa, ele se torna conhecido também externamente.
Assim, profissionais que buscam oportunidades saberão mesmo de fora como é trabalhar na sua companhia, entendendo se possuem ou não o fit cultural exigido pela vaga.
Definimos o fit cultural como alinhamento entre as habilidades técnicas e perfil comportamental.
Por exemplo: um funcionário pode ter excelentes habilidades técnicas, mas não ter aptidão para trocar informações com outros times, dificultando o trabalho em equipe. Em uma empresa com processos integrados, esse é um fit cultural que não funcionaria.
Com as habilidades e características necessárias, além dos próprios pilares da cultura descritos de maneira clara, os Recursos Humanos terão no que se basear para procurar novos profissionais, reduzindo a rotatividade dentro da empresa e acertando nas contratações.
Expectativas e entregas
Os colaboradores gostam de entender as expectativas da gestão em relação ao seu desempenho, seja em termos de resultados ou de comportamento.
Quando se tem um guia que desenha de maneira simples e objetiva o caminho que deve ser trilhado, fica muito mais simples cumprir ou exceder o esperado.
O processo de onboarding também ganha praticidade, já que um novo funcionário terá uma base para compreender melhor o funcionamento da empresa quando entrar.
Engajamento pelo endomarketing
O endomarketing é o marketing feito de forma interna para os próprios colaboradores com objetivo de motivar, engajar e fazer com que os funcionários sintam-se satisfeitos dentro do ambiente de trabalho e, assim, tornem-se mais produtivos e criativos.
Por meio do endomarketing, a gestão pode fazer com o que código de cultura seja coerente na prática e não apenas no discurso, organizando pequenas ações, treinamentos ou premiações de acordo com comportamento e resultados.
Como desenvolver um culture code?
Primeiro, é preciso parar e entender o que a empresa faz e onde ela pretende chegar com seus serviços ou produtos. Com essa reflexão em mente, fica mais fácil traduzir os objetivos em uma missão prática.
Não deixe de ser honesto ou ousado: o importante é que o código de cultura reflita exatamente o que a organização deseja. Dessa forma, a gestão e todos os colaboradores estarão trabalhando alinhados.
Depois, pense em valores que sãopilares da cultura e rotina. Eles podem envolver diferentes ações, como geração de resultados, experiência do cliente, descontração, entre outros, dependendo das características próprias do negócio.
Caso tenha dúvidas, é interessante realizar pesquisas internas para que os funcionários possam dar as suas opiniões sobre a cultura organizacional e sua rotina.
Com a missão e os valores traçados, chegou a hora de definir o tipo de colaborador que a empresa valoriza e procura no mercado.
Pense nas habilidades técnicas e em um perfil comportamental compatível, destacando como imagina que ele deve reagir não apenas no dia a dia, mas também em meio a crises e mudanças.
Divulgue e aplique o seu culture code
Com um culture code fechado, é possível realizar a divulgação tanto internamente quanto externamente, para que possíveis clientes saibam o que esperar de uma parceria, além de atrair novos colaboradores.
Lembrando que o código não deve ser imposto de maneira autoritária aos colaboradores. É preciso que seja feito um trabalho em conjunto, com a sua contribuição nesse processo.
Posicionamento estratégico
Como falamos, o código de cultura vai auxiliar a sua empresa a ter uma noção clara de seus objetivos e caminhos.
Assim, é possível traçar uma estratégia de posicionamento de forma prática, especialmente no meio digital.
Por exemplo, hoje a sua companhia está presente no LinkedIn?
Elaboramos um conteúdo contando cases de sucesso nessa rede que tem o funcionamento e a dinâmica bastante diferente das outras mídias sociais.
Endomarketing e cultura da empresa são ferramentas para conquistar a transformação digital
Qual a ligação entre cultura da empresa, endomarketing e transformação digital? Se sua empresa quer se manter atualizada, mas ainda não entende essa relação, pode estar seguindo o caminho errado.
Você com certeza já ouviu falar em transformação digital. Conhecida principalmente pela implantação da tecnologia em diferentes processos, essa mudança tem sido considerada fundamental para que empresas de diferentes setores se mantenham fortes no mercado.
Isso porque esse processo garante mais produtividade, deixa diversas atividades mais ágeis, melhora o relacionamento entre clientes e empresas, e ainda traz melhores resultados.
Mas se engana quem pensa que iniciar o processo de transformação digital significa simplesmente inserir softwares e sistemas digitais na empresa.
O primeiro passo é, na verdade, mudar a visão dos colaboradores sobre o trabalho, os processos, a experiência do cliente, etc. Ou seja, é preciso repensar a cultura da empresa. Esse é um grande desafio.
Transformação digital e cultura da empresa
A Capgemini, uma empresa multinacional francesa de tecnologia, realizou uma pesquisa com 1,7 mil pessoas de mais de 340 organizações de oito países diferentes.
Como resultado, 60% dos entrevistados afirmaram que a cultura corporativa é um grande obstáculo para a transformação digital.
Essa dificuldade faz sentido. Em resumo, a cultura da empresa é um conjunto de crenças, valores e hábitos que são compartilhados pelos colaboradores.
Pensando nisso, fica claro que ter uma cultura bem estruturada faz com que todos os profissionais caminhem na mesma direção e tenham em mente quais são os objetivos da empresa.
O papel da cultura da empresa
Independentemente da transformação digital, definir uma cultura para a empresa é um importante passo estratégico.
Toda empresa é formada por pessoas, e elas já têm dentro de si valores pessoais e objetivos. Se a empresa não estabelece pilares centrais da cultura, ela é construída de forma orgânica entre os funcionários para que um bom relacionamento entre eles seja mantido.
Só que essa construção natural faz com que a cultura se torne frágil. Pior que isso, ela pode fugir completamente dos objetivos gerais da empresa.
Por isso, um dos primeiros passos para que a empresa se transforme é reunir gestores e o RH para definir os pilares centrais da cultura da companhia. Claro, em algum deles estará a transformação digital.
Aqui na Layer UP, por exemplo, esse realmente é um dos nossos pilares. Por isso, em nosso código de cultura está claro que, na prática, buscamos o que há de melhor e mais novo, estudamos sobre as atualizações do mercado e adaptamos nossa realidade às dores dos nossos clientes.
Pontos que você precisa considerar no seu código de cultura
Na hora de estabelecer quais os pilares do código de cultura da sua empresa, é importante que esses facilitem a transformação digital.
Pensando nisso, flexibilidade, aprendizado constante e um bom relacionamento com os funcionários devem ser pontos considerados.
Mantenha a mente aberta e seja flexível
A empresa americana McKinsey&Company também realizou uma pesquisa sobre esse assunto. Nela, 25% dos entrevistados disseram que o maior desafio para transformação digital é ter uma política contrária ao risco e à experimentação.
De fato, para entrar de vez na transformação digital, é preciso entender que experimentação vai fazer parte do dia a dia.
A ideia é que para reconhecer quais são as melhores tecnologias, metodologias e formas de trabalhar, são necessárias diferentes tentativas.
O mundo digital pede isso. É importante estar de olho nas novidades e ter coragem para se adaptar sempre que preciso. Quem não se adapta, fica para trás.
Mude a relação com seus funcionários
Esse novo cenário também pede uma nova postura por parte de gestores e lideranças. É claro que a definição de líderes, principalmente em empresas grandes, é importante para que tudo fique sob controle e todos os funcionários direcionados para os mesmos propósitos.
Porém, a sensação de hierarquia é necessária? Um bom lídernão precisa mais atuar como alguém que simplesmente manda e toma decisões sem consultar ninguém. Ao contrário, ele pode (e deve) ser quem escuta ideias, observa os processos e treina outros colaboradores para que sejam melhores.
Isso tem tudo a ver com transformação digital porque, se todos devem ter uma postura flexível, isso com certeza inclui os gestores.
E os colaboradores se sentirão mais motivados e dispostos a se adaptarem às mudanças se perceberem que têm o trabalho reconhecido e valorizado.
Aposte em qualificação
A transformação digital é um processo que não para. Enquanto você lê este texto, uma nova solução está sendo criada.
Seja para mexer com as novas tecnologias, seja para que todas as equipes se integrem, ou até mesmo para garantir a atualização constante, é necessário apostar em qualificação.
Isso significa que a empresa deve incentivar a busca contínua por conhecimento. Uma boa forma de fazer isso é oferecer pequenos treinamentos, por exemplo.
Não hesite em apostar também em cursos mais extensos, pois o aprendizado do colaborador com certeza gerará retorno para a empresa.
O papel do endomarketing na cultura da empresa
Agora que você já entendeu que o primeiro passo para a transformação digital é mudar a visão dos colaboradores e alinhar objetivos, você pode estar se perguntando: ok, mas como posso começar a dividir as ideias com os meus funcionários?
Além das tradicionais reuniões de alinhamento e brainstorms, um outro grande aliado pode colaborar: o endomarketing. Também chamado de marketing interno, essa estratégia reúne ações feitas pela empresa para colaboradores.
Pode ser um e-mail simples divulgado em uma data comemorativa, uma palestra com informações úteis sobre saúde, uma gincana que envolve assuntos do trabalho, entre muitos outros exemplos.
Ações de endomarketing podem ser divertidas ou não, de acordo com a temática do momento e com as ideias que a companhia pretende passar. É uma forma de fazer com que seu funcionário enxergue os valores da empresa e onde ela quer chegar.
Utilizado por marcas bem conhecidas como Toyota, WiseUp e Magazine Luiza, o endomarketing também é aplicado aqui na Layer Up.
Benefícios do endomarketing
Para que você entenda melhor a relação entre transformação digital e endomarketing, vamos te contar outras três de suas principais vantagens:
Mais produtividade: momentos mais leves deixam os colaboradores motivados e mais satisfeitos com o trabalho. Motivação gera mais produtividade.
Mais compromisso: se o funcionário consegue sentir que a empresa está preocupada em ouvir a todos e realizar momentos de integração, ele se interessa em dar a mesma coisa em troca.
Menos rotatividade: com mais colaboradores satisfeitos,o turnover se reduz. Afinal, todos estarão interessados em se manter em uma empresa onde gostam de trabalhar.
Podemos chegar juntos a uma conclusão: o endomarketing faz com que as equipes fiquem mais alinhadas e motivadas a trabalhar, além de enxergarem com mais clareza o que a empresa quer passar – seja internamente ou para o público.
Ou seja, ele ajuda a difundir os principais pontos da cultura da empresa. A cultura da empresa, por sua vez, precisa estar bem estruturada entre todos para que a transformação digital comece. Seu negócio está pronto? É hora de evoluir!
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