Você não está contente com o desempenho da sua newsletter e pensa em desistir do investimento? Este problema é enfrentado por muitas empresas, mas hoje nós viemos aqui falar em como reverter esse cenário. Afinal, o e-mail ainda é um canal utilizado por milhões de pessoas na web e não podemos ignorá-lo.
Se você já conhece ou até mesmo já utilizou uma newsletter em seu negócio — e desistiu — fique conosco mesmo assim. Vamos mostrar como ela pode trazer resultados para sua empresa.
Não sabe o que é uma newsletter? Não tem problema. Vamos falar rapidinho sobre ela e, na sequência, diremos como melhorar a performance da sua!
O que é newsletter?
Você pode até não conhecer por esse nome, mas, se você tem contato com mensagens via e-mail, certamente já se deparou com uma.
Newsletter são e-mails informativos que são disparados com uma certa frequência, isso depende do público-alvo.
Mais do que isso: newsletter é uma alternativa de comunicação para estreitar relacionamento com clientes ou potenciais consumidores. Uma forma de manter o lead quente.
Nós trabalhamos com uma news para falar do blog da empresa, mas nada impede você de promover outros conteúdos.
Se alguns contatos da sua lista estão em um estágio de compra mais avançado, você pode dedicar uma das chamadas a ele e, ao mesmo tempo, contemplar leads que ainda estão no topo do funil de vendas com materiais que sejam importantes para ele.
“Ah, mas ter esse tipo de e-mail na minha caixa de entrada é tão chato…” Você provavelmente recebe ou já recebeu uma série de e-mails do tipo.
Uns atraem mais, como novidades no catálogo da Netflix, por exemplo. Já outros, nem tanto. E aí está o ponto-chave da questão: devemos enviá-la para quem está interessado no tema, ou seja, fazer uma boa segmentação é crucial para o sucesso da sua newsletter.
Segmente o envio da newsletter
Antes de preparar qualquer segmentação, pare e pense: “esses conteúdos são relevantes para meu público?” Se a resposta for positiva, dê sequência. Caso contrário, deixe para a próxima.
Como falamos no início, enviar newsletter para pessoas que não desejam receber o conteúdo não leva a nada. Aliás, leva apenas à taxas baixíssimas, o que é extremamente prejudicial. Portanto, nem pense em comprar listas de contatos com endereços de e-mails.
O mercado oferece vários tipos de ferramentas que auxiliam na montagem de newsletters e na segmentação de envio.
Aqui na Layer nós usamos a RD Station Marketing e podemos segmentar nossa lista de acordo com ações dos usuários.
Se enviamos cinco news nos últimos dois meses, por exemplo, e um usuário não abriu nenhuma delas, podemos criar uma tag que o exclui dos próximos envios.
E o que isso quer dizer? Tiramos pessoas que não têm interesse no conteúdo e, assim, as taxas de relacionamento serão melhoradas.
Você consegue segmentar o envio de acordo com várias ações — ou falta delas — de seus leads. Essas são conhecidas como taxa de abertura, taxa de cliques, etc.
Agora, vamos falar de todas as métricas que devem ser acompanhadas para aprimorar o desempenho da sua newsletter.
Faça uma avaliação dos resultados
Esse é o principal erro que muitos cometem quando passam a apostar na produção de newsletter: não medem seus resultados.
Assim como todas estratégias em ambiente digital, deve-se mensurar os números obtidos e tomar decisões baseadas neles.
Basear suas ações em dados reais do negócio é de extrema importância. Já falamos sobre estratégia data driven aqui no blog, que tem relação com essas decisões com base em informações reais. Leia quando tiver um tempinho!
Agora, vamos voltar às métricas que devemos ficar de olho:
Taxa de entrega
Taxa de entrega faz referência a quantidade de e-mails que realmente foram entregues aos seus contatos. Ao avaliar os números e notar que muitos não recebem a news, seja por soft bounces ou hard bounces, considere excluí-los da sua lista para melhorar sua taxa de entrega, que deve ser igual ou superior a 98%.
Soft bounces: quantidade de e-mails que não foram entregues por problemas temporários, como caixa de entrada cheia ou servidor offline.
Hard bounces: e-mails não entregues por razões permanentes, como endereço de e-mail inexistente ou bloqueio por ser considerado spam.
Taxa de abertura
Considerando a quantidade de leads que receberam a newsletter no e-mail, as ferramentas de criação apontam a quantidade de pessoas que abriram a mensagem em sua caixa de entrada.
Vale destacar que cada lead conta como uma única abertura. Ou seja, se ele abrir mais de uma vez a mesma newsletter, contará apenas uma vez. Aqui na Layer nós acreditamos que o ideal seja igual ou maior a 20%.
Taxa de cliques
Links são um dos elementos que compõe uma newsletter. Sim, a efetividade deles também pode ser mensurada com o auxílio de uma ferramenta.
E é exatamente isso que o número da taxa de cliques mostra: a porcentagem de usuários que, ao abrir a newsletter, clicaram em um dos links disponíveis.
Não se espante com números baixos, pois o ideal é que a taxa seja igual ou superior a 2% dos usuários que abriram seu e-mail. Aqui os cliques também são únicos por lead.
Descadastramentos
É importante acompanhar a quantidade de leads que desejam parar de receber sua newsletter. Com isso, você terá uma noção maior de quão segmentado está seu envio e, assim, melhorar cada vez mais a efetividade.
Dar opções que indicam o motivo do descadastramento é uma boa alternativa para aperfeiçoar seu trabalho. Se muitos contatos apontam que a frequência de envio é alta, devemos considerar essa informação para definir as próximas estratégias.
Afinal, nós temos que agradar a todos os destinatários.
Outra dica importante: deixe o campo para descadastro visível para os usuários. Assim, você certamente irá conversar apenas com os que desejam ouvir você.
Você conhece a Newslayer?
Aqui na agência nós desenvolvemos uma newsletter semanal, carinhosamente apelidada de Newslayer. Nela, nós falamos sobre tudo o que está rolando no blog e indicamos materiais que podem ser úteis para aperfeiçoar estratégias de outras empresas.
Entendemos que na correria diária fica quase impossível acompanhar tudo que desejamos na web. Por isso, nós decidimos fazer essa news e enviar para as pessoas que querem aprender um pouco mais.
Você gostaria de fazer parte desse grupo que recebe a Newslayer semanalmente? Se sim, basta preencher este fomulário abaixo. Pronto! Sua caixa de entrada terá um UP toda semana!
Ao longo deste conteúdo nós indicamos outros dois materiais, um sobre funil de vendas e outro sobre data driven.
Se você deseja tomar melhores decisões para seu negócio, data driven é uma estratégia que você deve conhecer já! Com ela, sua tomada de decisão será muito mais assertiva e renderá cada vez mais resultados ao seu empreendimento.
Você já acompanha o blog da Layer Up? Se sim, a próxima informação não vai ter surpreender muito. Caso contrário, já se acostume com esse tema, que é bem recorrente por aqui.
Data driven business é mais um pilar da transformação digital que tanto falamos. Embora a análise de dados seja feita há algum tempo, com essa transformação podemos coletar, filtrar e analisar um quantidade muito grande de informações.
E o que essas análises fazem?
Simples: elas são capazes de dar mais previsibilidade das ações do seu público-alvo. Com isso, aumentam o nível de assertividade das suas ações futuras.
Se interessou pelo assunto e quer saber mais detalhes? Então vamos falar mais um pouco sobre o esse tal de data driven business.
Afinal, o que é data driven business?
Data driven business nada mais é que uma estratégia de análise de dados utilizada por profissionais de marketing. Ela tem o intuito de tomar as melhores decisões para empreendimentos.
Trata-se de uma estratégia de marketing totalmente baseada em dados, isto é, seguem os objetivos do negócio conforme as informações geradas.
Com ações digitais tomando conta do mercado, não analisar os dados que elas geram seria um erro gigante para qualquer negócio.
A evolução tecnológica e transformação digital obrigam os profissionais a se atualizarem para que eles consigam se manter no mercado. Afinal, ele terá que mudar sua forma de atuar e a maneira de construir novas estratégias.
Como já falamos, são muitas informações de vários lugares. Por isso, as empresas sentem a necessidade de filtrá-las para simplificar suas ações. E é aí que entra o data driven e as plataformas de automação dem marketing.
Aqui na Layer Up, por exemplo, lidamos com os dados desde o início das estratégias desenvolvidas para os clientes. Estas informações permitem que as metas estabelecidas sejam alcançáveis.
Usamos dados do histórico do cliente, ou seja, das ações realizadas ou que estão em andamento no início da parceria. Por isso, é fundamental que todas estratégias sejam baseadas em dados, pois assim definimos um objetivo exato.
Principais aplicações para seu data driven
Existem algumas aplicações no mercado que podem melhorar o desempenho da sua empresa. Vamos destacar as principais:
Marketing baseado em pessoas
Entre as novidades que mudaram o marketing, está a segmentação e a forma de medir a assertividade das ações. Elas são feitas quase que individualmente.
Devido à grande quantidade de dados que temos acesso para análise, é possível desenvolver um marketing totalmente baseado em pessoas e suas ações. Assim, conseguimos otimizar campanhas para que elas sejam cada vez mais assertivas.
Análise preditiva
Análise preditiva é mais uma alternativa para seu data driven. É uma forma de usar dados antigos para desenvolver estratégias mais assertivas no futuro.
Por exemplo, você desenvolveu ações de marketing para uma empresa que vende materiais esportivos. Na época, você realizou testes A/B e viu que um deles teve o desempenho muito acima do outro.
Um ano depois, sua equipe irá construir uma peça semelhante para o mesmo cliente. Usar os dados da última campanha é o ideal para conseguir resultados melhores.
Com uma análise preditiva é possível ter uma visão mais ampla do mercado em um determinado período e tomar atitudes para não correr tantos riscos com as estratégias adotadas.
Inteligência artificial
Sim, ainda não é uma prática muito comum no mercado de marketing, mas espere um crescimento já nos próximos anos. Ferramentas de inteligência artificial têm o poder de extrair rapidamente muitas informações de conjuntos incontáveis de dados e por isso são valiosas no trabalho analítico.
Com isso, e também com o auxílio do data driven, é possível criar campanhas de marketing mais certeiras, personalizadas e segmentadas para o público-alvo de interesse da ação.
Benefícios do data driven business
Já falamos que o data driven é uma estratégia que analisa dados para que as empresas, ao desenvolver ações, trilhem pelo caminho com mais probabilidade de colher resultados positivos.
Mas este é o único benefício? Não exatamente! Mas ele trará alguns outros pontos positivos. Veja só:
Marketing personalizado
Com as ferramentas de automação de marketing, grandes aliadas da estratégia data driven, é possível criar uma mensagem personalizada para o cliente certo, ou seja, o que tem potencial para realmente adquirir seus serviços/produtos.
Experiência personalizada
Abra sua caixa de entrada do e-mail e veja quantas mensagens estão personalizadas. Talvez você tenha a sensação de que a maior parte foi enviada para várias e várias pessoas ao mesmo tempo, o que torna a oferta menos atrativa.
Agora, se já no assunto chamam você pelo nome e, ao longo da oferta, a mensagem é personalizada, você se sentirá mais atraído pelo conteúdo. Uma mensagem mais humanizada traz uma experiência personalizada e faz com que o destinatário sinta que o remetente realmente está falando com ele.
Redução de custos
Se você não tem dados dos canais digitais que seu público-alvo frequenta, seu gasto será muito maior para encontrá-lo. Mas com uma estratégia de data driven bem definida, você consegue filtrar as informações e localizá-lo facilmente e, assim, direcionar suas campanhas para onde elas podem gerar mais resultados.
Aperfeiçoamento de produto
Após analisar os dados de desempenho do seu produto, você pode avaliar quais aspectos foram positivos e quais foram negativos. A partir deste resultado é possível aprimorar serviços e produtos.
Profissionais orientados por dados
Se as ações das empresas estão cada vez mais sendo orientadas por dados, é natural que o mercado passe a exigir profissionais que se enquadrem nessa característica.
Um profissional que trabalha e compreende dados será peça cada vez mais presente dentro das companhias. Eles terão informações de todos canais de divulgação utilizados e darão uma visão mais ampla do mercado para pessoas que tomam decisões dentro das organizações.
Não investir em uma estratégia data driven business, cedo ou tarde, irá impactar no desempenho comercial do empreendimento e, consequentemente, na performance financeira.
Criando sua estratégia de data driven marketing
Agora, você já sabe o que é data driven marketing e como ele pode ser crucial para o sucesso do seu empreendimento daqui para frente. Mas para colocar em prática é preciso realizar algumas alterações nos processos. Vamos falar um pouco sobre isso:
Dados relevantes para coleta
Qualquer organização, independente do segmento, gera uma quantidade gigante de dados todos os dias. Acontece que nem todos eles serão relevantes para definir as estratégias do futuras. Por isso, o primeiro passo deve ser definir quais métricas e indicadores são relevantes para seu negócio.
Ferramenta ideal
Existem inúmeros sistemas disponíveis no mercado que podem analisar dados e auxiliar sua estratégia data driven business. Para escolher a mais adequada, considere quais serão as informações acompanhadas no seu projeto.
Mão na massa
Um erro comum nas empresas é perder muito tempo com avaliações e gastar recursos sem obter resultados. Defina quais são as informações a serem analisadas e escolha a ferramenta o mais rápido possível.
Se os resultados iniciais não forem como esperado, troque os indicadores ou até mesmo a ferramenta, mas tome esse tipo de decisão rapidamente.
Monitoramento constante
Como toda estratégia de marketing digital, você deve monitorar os dados constantemente, pois um insight pode surgir a qualquer momento a partir destas informações.
Se não houver uma análise de dados com frequência, a probabilidade de perder alguma boa oportunidade de negócio é grande. E se isso ocorrer, todo o investimento em sua estratégia de data driven será inútil.
Com o data driven bem alinhado, seu negócio tem muito mais chances de contar com campanhas que realmente geram resultados, pois você entenderá muito melhor o comportamento do seu público-alvo.
Bate papo com especialista Layer Up
Como já afirmamos, aqui na Layer nós não agimos sem antes consultar os dados para que a ação seja o mais assertiva possível e atinja os objetivos traçados por nossos parceiros.
Por mais que agir conforme os dados seja uma prática que está crescendo no mercado, ainda não é uma realidade de todos os segmentos.
Tivemos uma conversa sobre o tema com a Thammy Ramires, uma das especialistas do nosso time de análise. Logo no início da conversa, já questionamos o tamanho da interferência nos resultados de uma empresa que não aposta em estratégias de data driven.
Ela afirma que o impacto nos resultados é muito significativa e faz referência às mídias offline, que não permitem mensurar resultados que vêm de ações televisivas, por exemplo.
As vendas na empresa que investiu em anúncios de televisão podem até aumentar, mas não é possível mensurar com exatidão o número de conversões que determinado anúncio proporcionou para o empreendimento, diferente de ações de marketing digital.
É possível que as métricas escolhidas para acompanhar os números não gerem resultados ao longo do processo. Com isso, você terá que encontrar os dados que realmente são relevantes para ter em mãos durante suas estratégias.
A analista também deu sua opinião sobre as métricas relevantes para as estratégias. Ela diz que, por mais que todas as etapas do funil de vendas sejam importantes, para o cliente, o que importa são os números de vendas.
Claro, é preciso acompanhar a quantidade de visitantes no site, leads e oportunidades de vendas. Porém, olhar a quantidade de vendas também é essencial para saber o tamanho da efetividade das ações.
Outra dúvida muito frequente é referente ao momento em que se deve analisar os números das ações em andamento.
Ainda segundo Thammy Ramires, isso depende muito das métricas acompanhadas. Algumas já podem ser analisadas no terceiro dia após colocar a campanha no ar, como ações no Facebook ou Instagram.
Já no caso de inbound marketing, as análises podem ser feitas após seis meses que estiver no ar. Elas exigem um tempo maior, pois existe um fluxo de automação que envolve uma sequência de e-mails marketing, disparos, segmentações, entre outras coisas, e isso exige um tempo maior.
Aqui na Layer Up, nos preocupamos com os resultados do cliente desde o início da parceria. Por isso, temos uma estratégia de data driven muito bem definida, que garante o sucesso dos nossos clientes.
E aí, gostaria de desenvolver campanhas mais assertivas para seus parceiros? Então não deixe o data driven de lado, pois ele é um importante aliado de toda estratégia.