Lembra dos famosos baby boomers e das gerações X, Y ou Z? Geralmente, elas são divididas pelo período em que as pessoas que fazem parte dela nasceram. Mas esse conceito hoje em dia não é mais suficiente para definir um grupo e a geração C prova isso!
Ela é uma nova categoria de consumidores, que o Google explica que não é dividida por uma uma faixa etária, mas sim por uma atitude e mentalidade.
Segundo empresa, a maior parte da geração C (80%) ainda é constituída de pessoas da geração Y (pessoas entre nove e 39 anos).
Mas, cada vez mais, os hábitos comportamentais têm feito esse número mudar, abrindo espaço para pessoas de todas as faixas etárias.
Então se você está frequentemente conectado por meio do seu smartphone, atualiza com grande frequência suas redes sociais, é influenciado pelo que lê ou assiste na internet, parabéns! Você faz parte dessa geração que nós vamos entender mais agora!
Os quatro C’s
Como provocamos ali no começo, a geração C não é definida por um espaço determinado de tempo, mas sim pelos interesses e características em comum que esse grupo apresenta.
Pra você entender melhor, vamos detalhar! Não se trata de colocar em uma mesma caixinha pessoas que nasceram na mesma década e padronizar os seus comportamentos.
Como falamos acima, por mais que a geração C seja formada por muitas pessoas da geração Y, nada impede que os baby boomers, por exemplo, também façam parte dela.
Estar conectado e interagir na internet não é mais um traço exclusivo da geração Y, mas sim uma necessidade de cada vez mais pessoas, independente da idade.
Então, o que define esse agrupamento são quatro características comuns entre as pessoas:
- Criação: a geração atual sente a necessidade de extravasar a sua criatividade por causa da mudança no modelo de comunicação, em que o receptor agora também pode emitir uma mensagem – ou seja, agora o conteúdo pode vir do próprio público
- Comunidade: não seguem apenas um líder e se agrupam por meio de conexões em redes sociais e gostos em comum, tendo um comportamento similar a um enxame ou cardume, indo de encontro a uma determinada direção
- Compartilhamento: naturalmente, quando um usuário gosta do vídeo, ele tem meios de disseminar o conteúdo entre os amigos ou ainda compartilhar em suas redes
- Conexão: para a geração C existir, é necessário conexão à internet, um dispositivo móvel e o forte uso das redes sociais
Geração YouTube?
Esse é outro nome utilizado por especialistas do Google. O motivo é: o YouTube impulsionou todas essas características nas pessoas que fazem uso da plataforma, transformando todas elas em representantes da geração C.
Vamos ver na prática:
- Criação: o YouTube dá todas as ferramentas para que um usuário comum use a ferramenta para criar o conteúdo que deseja ver ou fazer – prova disso é a ascensão dos youtubers e os conteúdos virais
- Comunidade: o espaço é feito por todos os tipos de pessoas que têm o mesmo potencial de influenciar outros usuários do ambiente
- Compartilhamento: a ferramenta oferece funcionalidades para curtir o conteúdo, comentar, disseminar para amigos ou compartilhar em outras redes
- Conexão: obviamente, o YouTube só pode ser acessado uma vez que o usuário esteja conectado na internet, então esse quesito também faz sentido
A geração C em números
Além de estudar e definir o que é a geração C ou geração YouTube, o Google definiu com números o comportamento desse grupo:
- Nove entre 10 pessoas da Geração C criam e publicam seu próprio conteúdo ao menos uma vez por mês e não ficam apenas no consumo
- A geração é três vezes mais propensa a adquirir produtos ou serviços do que os demais grupos, por causa da influência em que estão submetidos na internet
- Ela também é duas vezes mais propensa a se tornar early adopters e influenciadora nas decisões de compra de outras pessoas
- 85% deles perguntam a opinião de colegas no momento de compra
- 39% das pessoas do grupo não se opõem a anúncios que sejam relevantes
Como engajar a geração C?
Uma velha fórmula ainda funciona com essa geração, que está cada vez mais exigente e com meios para expressar a sua opinião: um conteúdo relevante e de qualidade.
No entanto, esse conteúdo precisa de um quê a mais: além de ser relevante e útil, para o dia a dia do público, ele funciona melhor quando é divertido e tem uma linguagem mais leve.
Vale lembrar que a geração C é mais seletiva, conseguindo diferenciar campanhas de conteúdos mais informativos.
Então, aquelas com vieses mais comerciais tendem a não engajar a geração C da mesma forma que poderia um material com dados que agreguem à vida de quem a integra.
O conteúdo também deve ser objetivo. A geração C é composta em grande parte pela geração Y, que está acostumada a consumir materiais em pequenas partes, quase sempre de forma fragmentada.
Outro ponto que as marcas devem se atentar para atingir esse público é em se manter presente na vida dessas pessoas de forma regular.
A geração C precisa de estímulos contínuos para seguir engajada. Ou seja, postagens frequentes e peças que se comuniquem entre si, para gerar a memória de marca e a própria participação.
Mais um ponto crucial para se comunicar da maneira ideal é dar ferramentas para que o público participe, interaja, compartilhe ou até mesmo produza conteúdo em conjunto com você.
Os dados reforçam isso. Segundo o Google, a geração C alimenta a cultura com fotos, vídeos, memes, mash-ups e 67% dela faz upload de suas próprias fotos em redes sociais.
E as suas ações digitais?
Trazendo isso para o contexto do marketing digital, além de mudar a forma como o conteúdo é construído, é necessário pensar em novas estratégias de mídia.
Vamos exemplificar: imagine que você seja uma marca de coleiras personalizadas para cachorros, que pretende fazer uma campanha nas redes sociais. Um raciocínio seria segmentar por idade, levando em consideração que os jovens tendem a tratar os seus pets como filhos, sempre dando presentes especiais.
A geração C mostra que na verdade essa divisão pode excluir pessoas das outras idades com o mesmo potencial de compra e os mesmos interesses e hábitos de consumo. Faz sentido, não é?
Levar em conta essa geração na hora de criar ações na internet é crucial para conseguir resultados! O Google diz que a geração C define as redes sociais, já que 88% têm um perfil social e 65% deste número atualizam o perfil diariamente, interagindo com conteúdo.
Entendeu por que é muito importante ficar de olho no comportamento da geração C para definir suas estratégias de marketing digital?
Todos os dias, são feitas mais de 3,5 milhões de pesquisas no Google. Seu mecanismo é presente em nossa rotina há anos, mas grande parte de seus usuários não o entende. Por isso, resolvemos esclarecer, de maneira geral, como funciona o Google e qual é o papel do SEO.
O Search Engine Optimization, como você deve saber, é um conjunto de técnicas que tem por meta otimizar páginas e sites, tornando-os mais propensos a aparecer entre os primeiros resultados do buscador.
Como isso é feito? Por meio da escolha e da inserção de palavras-chave relevantes para seu negócio nos conteúdos, linkagem com outros sites do mesmo segmento e outras otimizações em códigos.
Mas, para que estas técnicas sejam usadas de maneira assertiva, é preciso primeiro entender como o Google vasculha e trabalha todos esses dados.
Como funciona o Google: crawling ou rastreamento
O rastreamento é a primeira fase de todo o processo. Os algoritmos de busca possuem um sistema chamado “crawler”, que é responsável por escanear as páginas de um site e organizar tais informações dentro de uma base de dados.
Ou seja, o “crawling” ou rastreamento, é a aquisição de dados sobre um site e todos os seus detalhes. Isso inclui textos, palavras-chave, títulos de imagens e links.
Por meio desse procedimento, o Google descobre as atualizações feitas em conteúdos antigos e os novos conteúdos adicionados à internet.
O processo começa com uma lista de links proveniente de crawls antigos e de sitemaps fornecidos por donos de websites. O Googlebot, robô da Google, visita esses endereços virtuais e, também por meio da linkagem, descobre novos sites.
Ele armazena o conteúdo que encontra em seus servidores na forma de metadados.
O crawling na prática
Então, como funciona o Google quando o assunto é varredura? Os crawlers escaneiam uma página de cima a baixo, coletando cada link interno e externo. Essas URLs são colocadas em uma lista de próximos endereços a visitar e, assim, a operação se repete todos os dias.
Em outras palavras, caso sua página não esteja linkada em nenhum outro site, será mais difícil encontrá-la. Por outro lado, quanto mais sites indicarem o seu e quanto mais relevantes tais endereços forem, mais fácil acontecerá o rastreamento.
Existe alguma página que o Google não rastreia?
Sim, aquelas que tiverem o código “nofollow” ou “noindex”, que é propriamente uma indicação de que a empresa ou dono não quer que aquele conteúdo seja encontrado.
É possível facilitar esse rastreamento?
Sim! Como mencionado acima, é possível montar um sitemap – uma lista com todas as páginas contidas em seu domínio e enviar para o Google.
Essa prática é feita pelo site Google Webmasters ou Google Search Console. Temos um conteúdo sobre ele aqui no blog, quando puder, confira o link acima!
Indexação e índice
Após processar os dados coletados no rastreamento, vem a chamada indexação. Isso significa que para ser indexada, uma página precisa ser primeiro rastreada.
Depois do rastreamento, o Google passa por outro processo algorítmico para determinar se deve armazenar a página e suas informações em seu índice.
Isso porque os resultados que encontramos ao realizar uma busca não são exatamente o que está na internet no momento. Trata-se de cópia feita e catalogada nos servidores da empresa.
Essa representação, porém, recebe cada vez mais atualizações. A intenção é torná-la equivalente ao conteúdo disponível no tempo presente.
Rankeamento e seus critérios
A indexação, essa cópia a que temos acesso, envolve um rankeamento de todos os links coletados, que leva em consideração mais de 200 critérios diferentes.
A ideia é disponibilizar as páginas em ordem de relevância, mostrando primeiro resultados que atendem melhor às necessidades do usuário, ou seja, às palavras digitadas no campo de busca.
Para determinar a relação de proximidade entre o que o usuário pesquisou e o que se tem indexado no catálogo, devemos pensar em três pilares principais. É nesse ponto que entra o SEO:
1 – Conteúdo
O Google tem sua própria hierarquia para a distribuição de informações nos sites. Isto é, alguns espaços em uma página da web são considerados “mais importantes” do que outros pela empresa.
Vamos a um exemplo prático. Da mesma forma que a capa, o título e o subtítulo de um livro dizem muito sobre o assunto principal da obra, alguns elementos são indicadores de correlação entre a página e o que é buscado.
São essas partes específicas que merecem uma atenção especial. Nesse caso, entender como funciona o Google e trabalhar o seu conteúdo com técnicas de Search Engine Optimization é fundamental para ganhar espaço:
Título ou page title
O título que aparece na aba do navegador é o tópico mais relevante para o mecanismo do Google. Ele deve conter a palavra-chave escolhida no início, de preferência.
Cabeçalhos ou headings
São os subtítulos, marcações no código que vão do H1 ao H6, em ordem decrescente de importância. Além de auxiliarem a indexação, facilitam muito a leitura por parte do usuário.
Textos
É o conteúdo em si. O Google escaneia o texto e considera a presença e a repetição da palavra-chave buscada. Ainda, é importante pontuar que não basta só inserir o termo diversas vezes, ele deve estar fluido e coerente com a mensagem principal.
URL
A URL, o endereço de um link na web, também é muito importante e deve ser sempre curta e amigável. Em outras palavras, tem que conter a palavra-chave, que define do que se trata a página.
Atributo Alt
É a descrição da imagem, o texto que é usado quando a mesma não pode ser exibida e o Google precisa entender o que ela significa.
Nome da imagem
Além do atributo alt, o nome do arquivo também é um dos critérios essenciais. Por exemplo, “estante-azul.jpg” é um nome preferível e mais didático para uma imagem do que “01-2018-03.jpg”.
2 – Autoridade do site
Suponhamos que o mecanismo avaliou que cinco páginas contém em seus títulos, URLs e textos as palavras-chave procuradas pelo usuário. Como definir qual deles é a opção mais relevante?
Um dos principais parâmetros é a autoridade do site em questão. O Google analisa quantas vezes determinada página ou o site em geral foi indicado por terceiros. Melhor ainda se eles forem do mesmo segmento!
Os profissionais de SEO geralmente trabalham esse quesito por meio do “link building”, atividade feita para conquistar links de diversos sites relacionados.
Outro tópico é a forma como o próprio site vê sua página. A quantos cliques de distância ela está da homepage? Qual é a real importância daquele conteúdo aos olhos de seu dono?
Se a própria empresa ou autor considera que ele não está entre os mais relevantes, deixando o seu acesso mais trabalhoso ou demorado, o mecanismo de busca vai seguir a mesma lógica.
3 – Experiência do usuário
Um dos passos para entender como funciona o Google é conhecer sua cultura. Para a empresa, a experiência dos usuários é fundamental.
Atualmente, o buscador é referência em satisfação, seja em termos de rapidez ou de entrega eficiente.
Como esse é um de seus pilares fundamentais, a empresa avalia melhor aquelas páginas que também se preocupam com a boa experiência do leitor.
Sites com boa velocidade de carregamento, responsividade e boas médias de tempo de navegação tendem a conquistar melhores resultados. Nesse caso, profissionais de SEO e desenvolvedores podem trabalhar em conjunto.
Agora que entendeu os conceitos básicos de funcionamento do buscador, é a sua vez de escolher otimizar seu site e alcançar mais pessoas.
Nós da Agência Layer Up produzimos conteúdos estratégicos usando as técnicas de SEO que podem alavancar seus resultados!